quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Olhar político


A Política deve reisidr de um olhar do diálogo, é uma palavra de origem grega, e encontramos essa palavra nos escritos de Aristóteles e anteriormente nas obras de Platão. Expressa a organização auto-consciente das questões referente as cidades-estado grega.

Com o tempo vimos surgir a palava Pólis enquanto cidade-estado, mas também democracia e pátria. Nas quais os cidadãos se sentiam partes integrantes e nas quais se projetavam um ideal de si mesmo.

Hoje política significa, direito dos cidadãos, mudanças de vida e de comportamento geral do Estado.

Comportar-se como cidadão é agir público e para um estado de coletividade.

O grande lance da política na minha opinião encontra-se nas obrs de Karl Marx, que prepara o caminho para o método científico, em seus escritos, que de princípios foram chamados de imaturos porém hoje identificamos com o principal teórico revolucionário, dentre tantos intelectuais que de diversas corrente do pensamento humano.

A atuação política segundo Marx, não poderia ser inseparada da maneira da qual esse homem se relacionam entre si, pra produzir riquezas. Isso é perceber a realidade social com a totalidade, em que uma dimensão, um aspecto, um elemento do real só pode ser compreendido em relação a um conjunto.

A realidade socialnão é organica, harmoniosa como pensam os positivistas. Mas totalmente conflitiva, composta em partes que aparentemente são integradas, mas no fundo guarda a incompatibilidade entre si, o que impulsiona a realidade social a transformar continuamente, seguindo um movimento perpétuo.

E desta forma nada é eterno e absoluto. E assim a frase que Marx gostava na literatura de "Fausto de Goethe", que dizia "tudo que existe merece perecer', ou seja um dia acaba. E no Manifesto Comunista, Marx e Engels escreve que "tudo que é sólido desmancha no ar".

Na lógica descobrimos com Marx que no capitalismo há uma essencia o capitalista sempre paga o trabalhador, não pelo que ele produz, mas num valor que garante-o vivo, pra continuar produzindo a riqueza do capitalista. A riqueza é produzida por todos que trabalham mas apenas uma minoria apropria-se dela. e este é o segredo do capital e o calcanhar de Áquiles do capitalista. E é nesse sentido que a luta de classe ainda continua sendo o motor da história, portanto o capitalismo não será eterno.

Hoje vem de uma nova forma como tercerização, que é uma precariedade dos direitos trabalhistas, outras vezes sendo chamado de mundo global, porém é a exploração global, em que a mão-deobra vai sendo pauperizada, e o movimento de defesa do trabalhador cooptadas por governos e por organizações do capital, afim de enfraquecer esses movimentos.

Daí a idéia de que o trabalhador precisa ter em suas mãos o poder político, consciente de seu papel na história, na sociedade frente aos capitalistas.

O Estado não é mais do que a expressão da sociedade civil (miseria da filosofia). O Estado é a expressão política dos antagonismos de classes na sociedade. E se a burguesia for a classe dominante como é hoje ela também é o Estado, inclusive as regras são burguesas. No Brasil, as falcatruas envolvendo empresas, concorrências, apoios em capanhas políticas que viram barganhas são inumeras. O chá de corrupção toma conta do Congresso e dos poderes devidamente constituídos. Basta observamos um parlamento qualquer do País, que o assunto em relação a sacanagem política fica bem acentuada nas falas dos parlamentares, desde um pequeno municipio, nas Assembleias legislativas estaduais e até no Congresso Nacional, ou seja o desrespeito com quem vota é um assunto imensamente engasgado na garganta de todos os brasileiros.

é preciso superar esses caminhos, de deficiencias políticas, esse carárter exploratório econômico e esse desrespeito democrático tão arraigada nas nossas instituições que apresentam-se as vezes sinais de apodrecimento cultural. e essa idéia de muita concentração de rendas por parte de uma classe social em detrimento de todos ou de uma classe social específica que são os trabalhadores operariados ou camponeses, essas terras devolutas ou latifundiárias nas mãos de pocos pra especulação. Precisa ser melhor distribuída. e essa nossa ciencia e tecnologia precisa ser revertido em benefícios de todos os brasileiros sem privilégios feudais, ou nobrezas estupefáticas de um escolacho social.


Manoel Messias Pereira(foto acima)

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