sexta-feira, 19 de março de 2010

Cárcere das almas


Ah! toda a alma no cárcere anda presa

soluçando nas trevas, entre as grades

do calabouço olhando a imensidades,

Mares, estrelas, tardes natureza.


Tudo se veste de uma igualgrandeza

quando a alma entre grilhões e liberdades

rasga no étero o espaço de pureza.


ò alma presas, mudas e fechadas

nas prisões colossais e abandonadas

da dor do calabouço, atroz funereo!


nesses silêncios solitários, graves

que chaveiro do Céu possui as chaves

para abrir-vos as portas do Mistério.






Cruz e Souza

poeta brasileiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog