quinta-feira, 25 de março de 2010

PCB e a Candidatura Própria


O PCB esclarece


1- Não nos imiscuímos em assutos internos de outros partidos. Assim sendo como partido, não temos nem preferência nem veto em relação aos dignos e valorosos companheiros do PSOL que disputam internamente a indicação como candidato à Presidencia da República.


2-Em programa institucional neste dia 25 de março, em cadeia nacional de rádio e televisão, informamos ao povo brasileiro a determinação de nos apresentarmos nas eleições presidenciais deste ano com identidade própria, sem prejuizo de coligações, no campo da oposição de esquerda, em algumas eleições estaduais. A data do anúncio coincide com o aniversário de 88 anos do PCB, fundado em 25 de março de 1922.


3- Esta atitude é consequente com a nossa postura desde o início de 2006, quando já deixávamos claro que não estávamos procurando uma mera coligação eleitoral e muito menos candidaturas, mas a construção de um bloco na perspectiva de uma frente anti-imperialista permanente, para além do PCB,PSOL, e PSTU (incluindo movimentos e organizações populares) e para além das eleições.


4-Em 2006, a coligação eleitoral então denominada "Frente de Esquerda" dissolveu-se, na prática, dois meses antes das eleições. Suas únicas reuniões, até junho de 2006, tiveram como pauta exclusiva os acordos em tornos de candidaturas. Desde então, não houve qualquer reunião trilateral e, no caso pelo menos do PCB, nem bilateral, além de episódicos e superficiais contatos regionais.


5-Para o PCB, foi equivocado o desinteresse em discussão sobre a conjuntura, a tática e estratégia dos caminhos ao socialismo, que gerarssem consensos programáticos. Fizemos em 2006 uma campanha presidencial sem programa abrindo espaço ára então candidata da coligação expor suas opiniões pessoais que, em muitos caso, não correspondiam nem às do seu próprio partido.


6-Jamais, enquanto partidos, confrontamos nossos pontoss de vistas sobre qualquer tema, sendo que em alguns temos divergeências importantes, algumas inconciliáveis. Entre estas, há questões que nos ão muitos caras, como a necessidade de criação de uma organização intersindical clássica que seja baseada na centralidade da luta do trabalho contra o capital, a atualidade da construção de uma frente anticapitalista e anti-imperialista para além do economicismo e das eleições e o internacionalismo proletário, com a solidariedade firme e inequívoca à Revolução Socialista cubana, aos processos de mudanças na Venezuela e na Bolívia, ao povo palestino e aos demais povos em luta.


7-Sempre defenderemos a necessidade de uma construção programática que envolvessem mauito mais do que os três partidos da Frente de esquerda com vistas a formulação de uma alternativa do poder q2ue venha contrpor ao bloco conservador, como ponto de partida de possíveis coligações eleitorais, evitando que a disputa e decisões sobre os nomes e candidatos ocorra antes e, na maioria das vezes, no lugar da discussão programática de eixos mínimos que possam representar a reorga com a soma de votos de dezenas de candidaturanização de um bloco revolucionário do proletário.


8-No entanto, estamos no final de março de 2010 e até agora só temos notícias das intenções dos partidos que compuseram aquela coligação pelo meios de comunicação ou por informes que nos chegam sobre o processo de escolha de candidatura presidencial no PSOL, que começou com a opção de Heloisa Helena por disputar o Senado, depois o desencontro previsível com Marina Silva e agora com a disputa interna em curso.


9-Não podemos deixar de registrar também a nossa contrariedade com rumos tomados pela então Frente de Esquerda, no que tange aos parlamentares eleitos com a soma de votos de dezenas de candidatos dos três partidos que a compuseram. Os mandatos especial de aâmbito nacional não contribuiram para a unidade e a continuidade da mesma. Como acontece com os partidos convencionais, foram tratados como de propriedades dos eleitos, sem qualquer interação ou mesmo consulta política aos partidos que os elegeram. A preocupação principal desses mandatos foi garantir a própria reeleição.


10-Queremos manter com os partidos, organizaçãoes e movimentos clássistas que, como nós, vêem a ruptura do capitalismo como a única possibilidade de transição para o socialismo, uma reeleição independente, baseada em consenos programáticos e na ação unitária no movimento de massas, o que não significa necessariamente estarmos juntos nas mesmas entidades, organizações e coligações.



PCB - Parido Comunista Brasileira

Comitê Central

março de 2010

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Manoel Messias Pereira

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