domingo, 23 de maio de 2010

Estilismo e o estigmatismo da tragédia social


Senhores
Não criem
seres
drogados
bêbados
jogados
pelas calçadas ou bistrôs
Não instrumentalizem uma sociedade de excluídos
Não sejam doutores
ou autores
de um mundo em desespero
e sem remédio ou tempero
de ditadores ou pastores
ou de falso anunciadores
de um caminho salvador.
Além da Dor
temos que alicerçar
o AMOR.
A construção de um mundo
precisa do contexto profundo
Do respeito e da ética
da ternura como coisa certa
e totalmente ortodôxa,
nosso retrato não é pra ficar
só nas paredes
devem perpeturar
não como simples filmes
mas como síntese
de um processo
materisalista dialético
em que a realidade
revela-se verdade
numa ternura crítica
pra falar da política
proprietária estilística
de cada tragédia.
Manoel Messias Pereira
  • poeta


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