domingo, 2 de janeiro de 2011

Cabo Verde lança plano de Combate à Aids

África 21 - DF

30/12/2010 - 15:00

Saúde



Cabo Verde lança novo plano de combate à aids





Da Redação, com agência







Praia - Cabo Verde validou o seu terceiro Plano Estratégico Nacional de Luta Contra a SIDA (PENLS), que prevê, até 2013, a recolha pelas autoridades sanitárias de informações sobre o perfil imunológico e sócio-económico das pessoas que vivem com o VIH, soube-se de fonte oficial na Praia.



O plano, validado quarta-feira, preconiza ainda a recolha de informações sobre a proporção de indivíduos que adoptam comportamentos preventivos face à infeção por VIH até 2013.



O PENLS elege seis eixos estratégicos de combate à epidemia, nomeadamente a garantia do acesso universal aos meios de prevenção, diagnóstico, tratamento da doença e cuidados para as pessoas infetadas com VIH.



A ser implementado pelo Comité de Combate à SIDA (CCS-SIDA) entre 2011 e 2015, o plano também fixa metas gerais e específicas para materializar a visão e o seu objetivo global.



O PENLS aposta ainda numa abordagem mais direcionada para as populações vulneráveis, sobretudo as que apresentam comportamentos de maior risco.



Cabo Verde possui uma taxa de prevalência do VIH inferior a um por cento, a menor de África.



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no arquipélago a maioria das pessoas infetadas é do sexo masculino, ao contrário do que acontece no resto do continente africano.



O CCS-SIDA de Cabo Verde revela que a taxa de prevalência do vírus é de 1,1 porcento dos homens e 0,4 porcento das mulheres.



De 2006 a 2009, foram registados 2.888 casos de VIH, que causaram cerca de 727 óbitos.



De acordo com dados do inquérito demográfico da saúde reprodutiva feito em 2005, o VIH/SIDA atinge todos os segmentos da população e a faixa etária mais afetada são jovens com idades entre os 25 e os 29 anos (cerca de 2 porcento) e indivíduos entre os 45 e os 49 anos (2,5 porcento).



Segundo o director executivo do CCS-SIDA, José António dos Reis, a SIDA em Cabo Verde está sob controlo relativo, uma vez que uma epidemia nunca se tem controlo absoluto.



Por isso, ele considera que, apesar de o país ter uma taxa de prevalência de 1 porcento, não se deve deixar de mobilizar esforços para a luta contra a SIDA em Cabo Verde.



A luta contra a epidemia no arquipélago tem como principal financiador o Fundo Global, que disponibilizou 8,9 milhões de euros num período de cinco anos (2010/2015).



As informações são da Pana.

© CCA / MOVIPRESS (NOVA MOVIMENTO)

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Manoel Messias Pereira

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