terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A cor da criança no momento da adoção

 

Cor da criança é pré-requisito para 46,94% dos pais adotivos .
Um levantamento feito pelo jornal “O Globo”, com base no cadastro de adoções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revela que 37,25% dos candidatos a pais só querem adotar crianças brancas. Isso significa que se houver uma criança negra ou parda disponível, precisando de um lar, esses pais adotivos não a querem.



Os números mostram que na hora de se inscrever, 46,94% das famílias fazem questão de escolher a cor da pele do futuro filho. De acordo com o cadastro, apenas 5,81% dos inscritos aceitam crianças pardas; 1,91% aceitam crianças negras; 1% crianças amarelas e 0,97%, indígenas.



Segundo a juíza Andréa Pachá, titular da 1ª Vara de Família de Petrópolis, ouvida pelo “O Golbo”, o perfil das crianças que esperam um lar é bem diferente da procura. De acordo com o cadastro, a maioria das crianças e adolescentes é parda (50,57%). Segundo ela, é estarrecedor que tantos pais adotivos queiram escolher a cor da criança. “Criança é criança, não tem cor. O discurso que se tem é o de que a criança não pode se sentir diferente. Mas isso é uma forma de racismo”, diz Pachá.







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Manoel Messias Pereira

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