Maria do Rosário cumprimenta o ex-ministro Paulo Vannuchi na transmissão do cargo
No discurso de posse, nesta segunda-feira, dia 3, a nova ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, prometeu avanços no reconhecimento de violações dos direitos humanos durante a ditadura militar, à qual a petista se referiu como “período de exceção”. Ela pediu que o Congresso aprove a criação da comissão da verdade, que não seria uma “revanche”.
Com um discurso duro, mas enfatizando o diálogo, Maria falou do "reconhecimento da responsabilidade do Estado pelas graves violações de direitos humanos com vista à não repetição do ocorrido". A ministra também demonstrou não querer ter problemas de relacionamento com os militares, ao contrário de seu antecessor, Paulo Vannuchi.
"Hoje, no governo, não temos qualquer contradição entre setores dos Direitos Humanos e das Forças Armadas. Somos parte de um mesmo projeto nacional de democracia e as Forças Armadas contribuem para a consolidação do processo democrático", disse. “Estamos movidos pelo entendimento e até pelo reconhecimento que no Brasil de hoje, no Estado brasileiro, não há qualquer instituição contra a democracia.”
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