terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Massacre da Baixa de Kassange






Efeméride

Deputado deplora massacre da Baixa de Cassange











Luanda – O deputado à Assembleia Nacional pela bancada parlamentar da FNLA, Ngola Kabangu, deplorou hoje (domingo), em Luanda, o massacre de centenas de camponeses da ex-Companhia de Algodão de Angola (Cotonang), na Baixa de Cassange, província de Malanje, perpetrados pelo exército colonial português, em 4 de Janeiro de 1961.



“Naquele fatídico dia, o exército português assassinou barbaramente, com recurso a aviação, centenas de camponeses indefesos por exigirem a isenção de pagamento de impostos e a abolição do trabalho forçado”, lembrou o político em declarações à Angop, a propósito dos acontecimentos.



Disse que o 4 de Janeiro de 1961 foi o dia em que se registou, pela primeira vez na história de Angola, uma das grandes revoltas de angolanos contra o colonialismo português, da qual se seguiram as acções do 4 de Fevereiro e do 15 de Março do mesmo ano, que deram origem ao desencadeamento da luta armada de libertação nacional.



Dada a sua utilidade do ponto de vista histórico, a data, também conhecida por “Dia dos Mártires da Repressão Colonial”, tem sido considerado feriado nacional há alguns anos, em homenagem às vítimas daquele brutal massacre.



Este ano, o acto central da efeméride terá lugar na localidade de Teka-dia-Kinda, município do Kela, província de Malanje, sob o lema “Honremos os mártires da pátria promovendo o desenvolvimento de Angola”.



Apesar de tudo, este poderá ser a última celebração do 4 Janeiro como feriado nacional, caso a Assembleia Nacional confirme, nas próximas sessões, a aprovação feita na generalidade da Lei dos Feriados Nacionais e remetida à discussão nas comissões de trabalho, durante a plenária deste órgão realizada a 15 de Dezembro de 2010.







À luz da referida lei, de iniciativa legislativa do grupo parlamentar do MPLA, o 4 de Janeiro, o 2 de Março (Dia da Mulher Angolana), o 15 de Março (Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional), o 14 de Abril (Dia da Juventude Angolana), o 25 de Maio (Dia de África), o 1 de Junho (Dia Internacional da Criança), e o 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), passarão a ser datas de celebração nacional e, como tal, dias de trabalho normal.



Composto por 12 artigos, o diploma visa estabelecer uma nova disciplina jurídica para os feriados nacionais e locais, adaptada aos objectivos que o país definiu para os próximos anos.



O texto considera feriados nacionais as datas de 1 de Janeiro (Dia do Ano Novo), 4 de Fevereiro (Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional), 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), 4 de Abril (Dia de Paz e da Reconciliação Nacional), e bem como o dia do Carnaval.



A lista inclui a sexta-feira Santa, o 1 de Maio (Dia do Trabalhador), o 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional), o 2 de Novembro (Dia dos Finados), o 11 de Novembro (Dia da Independência Nacional), e o 25 de Dezembro (Dia de Natal e da Família).


































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TELA DA REFLEXÃO


Em 4 de janeiro de 1961, Aconteceu em Angola o Massacre de Kassange, na qual segundo o jornalista Orlando de Castro, foram masi de 10 mil mortos (agricultores) da ex- Cia de Algodão de Angola COTONANG, assassinados pelo exercito colonial português na Baixa de Kassange, o número exato não se sabe, mas enquanto Castro fala em 10 mil, o Angolop press fala em centenas de camponeses. Essa também é uma tarefa pra uma Comissão da Verdade, como ocorre hoje no Brasil.
Como diria, Carlos Drumond de Andrade "É tempo de absoluta depuração"



Manoel Messias Pereira
professor de história
rede pública do Estado de São Paulo.

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