sábado, 30 de abril de 2011

Perenidade

Quando o rei morreu
Pensei que por ali pararia a escravidão
Secaria a servidão, a vida tomasse forma.
Antes era tão formal!
Quando o rei morreu
Eu sabia das lições, das coisas...
Das prescrições
E que o príncipe era eu.
Pensei até em me mudar,
Pra não ouvir mais falar.
Quando o rei morreu...
Não sabia até então,
Quando o rei morreu
Que não sabia de nada
Que nunca fui nem real
Que rei nasce, mas não morre...
Até a morte é do rei!




Lepe Correia
poeta, psicólogo, jornalista, professor, músico
Mestre em filosofia
Omó Òrisá, Ogã
Recife- PE

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