Literatura Angolana

Realização regular de feiras literárias ajuda ao crescimento do mercado e a maior divulgação dos autores nacionais





Fotografia: Nuno Flash

A directora da Casa de Cultura Brasil/Angola afirmou, ontem, em Luanda, à Angop, que a projecção da literatura angolana no mundo passa pela criação de políticas governamentais de incentivo à produção e divulgação do trabalho dos escritores.

O Executivo, referiu Teresa Pisconti, deve incentivar a criação de editoras, escolas de literatura e promover actividades que facilitem o intercâmbio entre os escritores angolanos e estrangeiros.

“Em Angola existem escritores com muita qualidade, que merecem ser estudados e divulgados pelo mundo, cujo trabalho ajuda a ter melhor percepção da realidade e anseios dos próprios angolanos”, frisou a responsável.

Manuel Samuel declarou que o livro deve contribuir para a educação cívica e moral das pessoas, particularmente da juventude.

O autor frisou que os escritores da nova geração devem procurar transmitir, nas suas obras, mensagens sobre aspectos ligados à unidade e reconciliação nacional e conhecimentos sobre a cultura angolana. “É importante não menosprezar as lições que os livros nos podem dar, pois é através deles que nos guiamos e conhecemos outras culturas e as histórias de um povo.

Kanguimbo Ananás afirmou serem precisos mais incentivos e apoios financeiros para o desenvolvimento da literatura para crianças.

O mercado literário para crianças, disse, carece de maior impulso para se mudar o actual cenário. “O mercado literário para crianças está pobre, há poucas pessoas que se dedicam a este género por causa do pouco apoio que recebem”, lamentou. “É de pequeno que se incute o hábito pela leitura, mas se não conseguirmos colocar no mercado livros com estórias infantis, dificilmente temos condições de criar nas crianças o hábito pela leitura e o apego aos livros”, referiu.















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