segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Governo deseja incentivar hábitos culturais no Brasil

Ministra da Cultura, Ana de Hollanda


Governo quer incentivar hábitos culturais no Brasil por meio de ações globais

AGÊNCIA BRASIL 20/09/2011 13h23



Na tentativa de estimular os hábitos culturais dos brasileiros, o Ministério da Cultura elaborou uma proposta preliminar para o Plano Nacional de Cultura (PNC) que pretende incrementar em 60% a produção nacional de espetáculos e aumentar a média nacional de leitura para, no mínimo, quatro livros por pessoa ao ano – atualmente a média é de 1,3 livro por pessoa/ano. As metas incluem ainda a ampliação dos atuais 3 mil pontos culturais para 15 mil em todo país.



O plano define as metas e ações até 2020. No texto há a definição da preservação dos aspectos regionais e da diversidade cultural como um todo. O objetivo é lançar 150 filmes nacionais e aumentar em 30% o número de municípios brasileiros que mantenham grupos de teatro e circo, além de programas de artes visuais.



Para as emissoras de televisão, a ideia é incentivar a produção independente tanto nos canais abertos como nos fechados em cerca de 20%. Há, ainda, projetos para aumentar a criação de cineclubes nos municípios, assim como garantir que todas as escolas brasileiras tenham no seu curriculo a disciplina de artes.



Paralelamente, o governo quer ampliar as vagas para cursos técnicos e superiores vinculados à arte com garantias de equipamentos para o setor. A ideia é aumentar em 95% o emprego formal no mercado cultural. Para tanto, o ministério prevê, no plano, uma série de repasses extras, como a transferência de 10% do Fundo Social do Pré-Sal para cultura e elevações de percentuais de recursos federais para incentivo à área.



“O plano nacional é um anseio de toda a sociedade e de toda a área cultural de muitos anos”, disse o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti. Segundo ele, a elaboração da proposta é resultado de um esforço feito nos últimos oito anos, período que ele está no ministério e distante dos palcos.



Ator de teatro há mais de 50 anos, Mamberti disse que encara seu trabalho no governo como um “novo palco”. “Artista nasce artista e morre artista. Aqui é um novo palco. Eu fico plenamente realizado também porque as militâncias cultural e política fazem parte da minha vida”.



O diretor de Estudos e Monitoramentos de Cultura, Américo Cordula, ressaltou que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, abrirá amanhã (21) o processo de consulta pública. O objetivo, destacou ele, é que a sociedade participe enviando colaborações e sugestões ao plano. “O plano pode ser alterado e muita coisa pode ser acrescentada. Nós definimos as metas e estratégias, mas as ações podem ser ampliadas”, disse.






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Manoel Messias Pereira

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