segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Arte Primitivista no Teatro do SESI

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Arte primitivista local ganha exposição no Teatro do Sesi







Francine Moreno
jornalista do Diario da Região


















Obra do artista local Daniel Firmino retrata uma das principais diversões do brasileiro: o futebol

Com a ideia de fortalecer a arte naïf e seguindo uma tendência intensificada nos últimos sete anos, os artistas plásticos primitivistas de Rio Preto reúnem-se em nova mostra coletiva. A oitava edição da “Mostra Coletiva de Arte Naïf” será aberta amanhã, às 20 horas, no saguão do Teatro do Sesi, onde fica instalada até dia 30 de novembro.



A exposição conta com 38 obras de 19 artistas. A iniciativa é realizada pelo Sesi por conta da vocação local para o estilo primitivista. De acordo com o agente de atividades sócioculturais da entidade, Luis Gustavo Dalla Dea, os artistas primitivos formam uma classe que está sempre produzindo. O objetivo da mostra é dar destaque aos profissionais e à cultura regional. “São trabalhos com apelo popular.”



As novidades desse ano ficam por conta da palestra, no dia 31 de outubro, às 19h30, no auditório do Sesi. “Naïf – Do Real ao Imaginário” será ministrada por Romildo Sant’Anna e vai abordar a arte dos que estarão expondo. Segundo Sant’Anna, por meio das edições da mostra criou-se um grupo de artistas. “O evento é uma forma deles se sentirem mais valorizados.”



Para Sant’Anna, o artista naïf merece um pouco mais de atenção. A mostra é importante como catalizadora dessa pessoas que, na maioria das vezes, são de origem humilde. A mostra também disponibilizará um material educativo, um catálogo com fotos de Paulo Breton e com texto crítico de Sant´Anna sobre as obras expostas.







“Eu e Minha Mãe Colhendo Peixes”, tela de Terezinha Bilia





Para dar uma característica formativa, a exposição terá visitas orientadas. O objetivo é estimular os visitantes a identificarem características da cultura material e imaterial do Brasil e a formação de uma identidade visual ampla e característica de seu povo nas obras do estilo naïf.



O acervo reunido apresenta velhos conhecidos, como Daniel Firmino, Orlando Fuzinelli e Edgard Di Oliveira, ao lado de nomes em busca de projeção, como Rodrigo Silva, considerado uma aposta da nova geração. Completam a lista Daisy Araújo, Maria Kaldeira, Ilma Deolindo, Terezinha Bilia, Olinda Silva, Aloísio Dias, Silviano Cerqueira e Euclides Coimbra.



Além das telas, a exposição reúne ainda um oratório de Rosana Simi e peças com temáticas religiosas de Sonia Canheo, Florêncio Duarte e Carlos Herglotz. Obras com paisagens bucólicas do campo são apresentadas por Malu Mendonça, Zico Seixas e Deraldo Clemente.



De uma maneira geral, são telas que retratam a dança, a religiosidade, as manifestações populares, a arquitetura, a paisagem, os costumes e a fé do povo brasileiro, inspirados no cotidiano de cada um e na urbanidade paulistana. A mostra reúne obras de cores vivas e técnicas variadas.







Obra assinada por Orlando Fuzinelli mostra Jorge Guerreiro





Destaque para a tela acrílico sobre tela de Orlando Fuzinelli que retrata “Jorge Guerreiro e seus amigos na terra do esquisito”; “Futebol Nosso de Cada Dia nº1”, de Daniel Firmino, e “Eu e Minha Mãe Colhendo Peixes”, de Terezinha Bilia.



Serviço



8ª Mostra Coletiva de Arte Naïf, começa amanhã e segue até 30 de novembro, no Teatro do Sesi. Visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 8h às 16h. Entrada gratuita. Informações (17) 3224-6611.















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Manoel Messias Pereira

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