sábado, 22 de outubro de 2011

Aurum


Alto perpassam
A serpente. A pedra
O vôo

*

Equivalências astros
separa
A luz das mão
*

De si mesma
distanciava
a cor do âmbar

*

A luz dos fenos
corrompem
Os cavalos

*

Lavrado oiro busca
por mar
O arco de Tirésias

*

Que brancura
move
O extenuado cisne

*

Arborescentes rios
truncava
A luz cruel

*

Fortuita aves
Meneandro
defolham mãos por ti

*

Sem outra luz
A boca às simetrias
nuas ajustava
*

Com fios de água
bordava Egina
O rosto amado

*

Oiro
Oiro de nanda feito
esse desejo
*



Virgílio Alberto Vieira
poeta
Braga/Portugal






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Manoel Messias Pereira

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