quinta-feira, 27 de outubro de 2011





Bloqueio a Cuba: 20 condenações e continuarão contando







































Nações Unidas, 26 out (Prensa Latina) Uma vez mais a Assembleia Geral da ONU voltou a mostrar a unanimidade em sua condenação ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba e na exigência do fim dessa medida.



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Um total de 186 membros do organismo mundial ratificaram essa exigência ao aprovar ontem uma resolução intitulada "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".



E outra vez, Estados Unidos e Israel ficaram em um isolamento absoluto na lacuna de votos contra o texto, similar ao apresentado por Cuba durante os últimos 20 anos.



As abstenções foram as mesmas do ano passado (Ilhas Marshall, Micronésia e Palau).



Trata-se de um dos temas tradicionais da Assembleia Geral e que evoca os pronunciamentos mais reiterados, com o apoio mais categórico e abrumador, como afirmou o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.



A primeira resolução de condenação ao bloqueio foi adotada em 1992 por 59 votos a favor, três contra (Estados Unidos, Israel e Romênia) e 71 abstenções.



Desde então, Washington nunca conseguiu mais de três servos (sempre Israel entre eles) na exígua lacuna do NÃO, a qual contou com quatro votos no máximo apenas em cinco das 20 votações realizadas (1993, 2004, 2005, 2006 e 2007).



Ao falar ontem perante o plenário da ONU, o ministro cubano destacou que durante estas duas décadas a comunidade internacional tem reclamado de maneira invariável e sustentada que se ponha fim ao cerco norte-americano contra Cuba.



"Pareceu impossível então (1992) que 20 anos depois esta Assembleia estaria hoje considerando o mesmo assunto", um tema vinculado ao direito à autodeterminação, à lei internacional, às regras do comércio e às razões pelas quais existe a ONU, destacou.



Duas décadas durante as quais transitaram quatro presidentes pela Casa Branca: George Bush, William Clinton, George W. Bush e Barack Obama.



E aos quais se somam outros seis que governaram os Estados Unidos desde a implantação do bloqueio em 1962 (John F. Kennedy, Lyndon Johnson, Richard Nixon, Gerald Ford, James Carter e Ronald Reagan).



No que diz respeito ao atual inquilino do Salão Oval, Rodríguez disse que apesar da falsa imagem de flexibilidade que pretende aparentar, o bloqueio permanece intacto, em completa aplicação e com uma agudização de seu caráter extraterritorial.



O período do presidente Obama está marcado por um reforço da perseguição às transações financeiras cubanas em todo o mundo, sem respeito às leis de terceiros países nem à oposição de seus governos, denunciou o chanceler.



E por isso apontou a inconsistência do argumento de Washington que apresenta o tema do bloqueio como uma questão bilateral que não deve ser tratada na ONU.



A postura da atual administração é "velha, repetitiva, ancorada ao passado, é como se, em vez do presidente eleito para a mudança, falassem seus predecessores, inclusive republicanos", opinou.



Quiçá essa é uma das razões pela qual quase 30 países intervieram ontem na Assembleia Geral para respaldar Cuba frente ao bloqueio e exigir o fim do assédio norte-americano contra a ilha caribenha.



Um tema que já está de fato incluído na agenda da máxima instância da ONU para o próximo período, por solicitação contida na resolução aprovada ontem.



mv/vc/es















































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Manoel Messias Pereira

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