sábado, 25 de fevereiro de 2012

Festival Literário de Madeira

Teatro Municipal Baltazar Dias
de Madeira




.A segunda edição do Festival Literário da Madeira reúne entre 15 e 18 de março escritores nacionais e estrangeiros no Funchal, para falar da atualidade e de literatura, de agências de notação financeira e de poesia, crítica e imaginação.



Iniciativa dos consultores editoriais Booktailors e da editora Nova Delphi que, depois de uma primeira edição realizada num hotel local, se muda agora para o centro da cidade, para o Teatro Municipal Baltazar Dias, o II Festival Literário da Madeira abrirá com uma conferência dedicada a Agustina Bessa-Luís, proferida por Inês Pedrosa, e manterá a tradição iniciada no ano passado das visitas dos escritores a estabelecimentos de ensino do concelho, com sessões em cinco escolas e também na Universidade da Madeira.



Francisco José Viegas, Inês Pedrosa, Afonso Cruz, Patrícia Reis, Fernando Pinto do Amaral, Eduardo Pitta e Jaime Rocha são alguns dos autores que participarão no certame, que tem como objetivos a afirmação da Madeira como destino cultural, encurtar as distâncias entre os autores madeirenses e os seus pares do continente e proporcionar ao público leitor o acesso maciço a escritores que admiram, disse à Lusa o Booktailor Paulo Ferreira.



Os convidados internacionais do festival são, este ano, quatro: o espanhol José Manuel Fajardo, atualmente residente em Lisboa, o harpista, poeta e filólogo italiano Francesco Benozzo, o norte-americano Barry Wallenstein, poeta, editor da revista American Book Review e fundador do festival de poesia de primavera da City College de Nova Iorque, e o poeta chinês Yang Lian -- cujo nome é regularmente apontado para o Nobel, a par do de Bei Dao --, um autor muito crítico do regime de Pequim, o que o levou a pedir asilo na Nova Zelândia.



Outros escritores com presença confirmada são os madeirenses Graça Alves e Rui Faria Nepomuceno, bem como novos autores como Pedro Vieira, José Mário Silva e Joel Neto, aguardando a organização ainda respostas.



O mote do festival é, este ano, o verso de Fernando Pessoa "Éramos felizes e não sabíamos", que dá nome à primeira mesa de debate -- cujo subtítulo é "Como a troika influenciou os nossos dias" e se debruçará sobre a importância da atual conjuntura no meio editorial -- e originou os temas das outras quatro.



São eles "Éramos piegas e não sabíamos -- Como a lamechice influenciou a nossa literatura", "Éramos violentos e não sabíamos -- Como a poesia pode mudar a nossa vida", "Éramos 'Poors' e não sabíamos -- Como é que a crítica literária (não) influencia os leitores", e "Éramos originais e não sabíamos -- Como andamos a escrever o mesmo que os clássicos".



O programa deste II Festival Literário da Madeira completa-se, na noite de 17 de março, com uma sessão de música e poesia, no Teatro Municipal Baltazar Dias.













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Manoel Messias Pereira

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