sábado, 18 de fevereiro de 2012

ONU consagra decénio 2012/2022 aos afrodescendentes

Sábado, 18 de Fevereiro de 2012





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Luanda

ONU consagra decénio 2012/2022 aos afrodescendentes

A decisão foi tomada recentemente pela Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas, durante a sua última reunião, no quadro da resolução A/66/460. O facto foi revelado esta Quarta-feira, 8, a O PAÍS, pelo representante do Comité Científico Internacional da UNESCO, Simão Souindoula . O académico realçou que centenas de acções de carácter jurídico, político, documentário, memorial, científico e artístico, foram realizadas no ano transacto, consagrado Internacional das Populações Afrodesendentes. Simão Souindoula admitiu que os doze meses inicialmente previstos pelo órgão máximo da ONU foram insuficientes para se obter resultados significativos para os objectivos pretendidos, tendo em conta o facto de o “Captive Passage” ter constituído uma tragédia da história da humanidade, a mais demorada e de grande escala. Referiu que tais finalidades assentam sobretudo nem acções de carácter social, educacional, económica e politica, devem corrigir as tendências, persistentes a marginalização, de milhões de indivíduos de ascendência Níger, sobretudo, nas Américas, Caraíbas e Ásia. Assim sendo dever-se-á nessas regiões, e para essas populações, eliminar a estigmatização racial, adoptando leis adaptadas, para facilitar o acesso a terra, diminuir o alto nível de desemprego, promover o conforto habitacional, alargar a segurança social, bem como incrementar as possibilidades de acesso ao ensino.





Escravatura árabe

Neste caso particular, o historiador adiantou que a “Place Fontenoy,” assim como centenas de instituições através o mundo irá implementar milhares de acções relativas a edificação de museus, revalorização de novos sítios de memória, pesquisas arqueológicas marítimas, construção e abertura de websites sobre aspectos inéditos do Holocausto Níger, promoção dos crioulos, circulação de grandes exposições de filmes e documentários, produções musicais, coreográficas e teatrais, mostras de artesanato e de artes plásticas.





“Teremos iniciativas sobre o turismo de memória esclavagista em Montego Bay, Jamaica, Península do Mussulo, em Angola, exposições sobre barcos negreiros na Cidade do Cabo, na África do Sul, sítios internet sobre a contribuição dos escritores negro-rio-platenses na literatura argentina, realização de programas radiofónicos e televisivos com o crioulo “palenquero” colombiano, exposição itinerante, de concepção mexicana, “A Terceira Raiz”, a esperada produção da película afro-brasileira sobre a Revolta dos Búzios, o lançamento de DVD do Conjunto Bantu de Montevideo,”.



De recordar que o Comité Cientifico Internacional do Projecto da “Rota” examinara, na sua próxima reunião, a decorrer de 12 a 17 de Março próximo, em Abuja, Nigéria, os contornos estratégicos e programáticos do Decénio, assim, declarado. Os membros desta instancia participarão, ao mesmo tempo, na capital da actual, volatil, federação, a uma conferencia internacional cujo cingir-se-á ao delicado tema, da escravatura nas sociedades islâmicas.



O Jornal O País - Luanda - Angola





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Manoel Messias Pereira

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