terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Patrice Trovoada fala na Construção de um porto em São Tomé e Príncipe





A localização geográfica da cidade de São Tomé justifica a existência de um porto com capacidade para a atracagem de grandes navios





Fotografia: AFP

O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, garantiu que é dado este ano o pontapé de saída na construção de um porto ou cais em São Tomé e Príncipe. Uma prioridade que o chefe do governo pretende levar por diante, com ou sem a empresa francesa CMA-CGM.

Desde 2008 que a terceira maior transportadora mundial de contendores, a CMA-CGM, uma empresa francesa, assinou com o Estado são-tomense um acordo para a construção de um porto em águas profundas na zona de Fernão Dias.

As obras, avaliadas em 500 milhões de dólares e que deviam ter início ainda no ano de em 2009, continuam adiadas. Recentemente, em declarações à TVS e à RTP-África, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe disse que o grande entrave ao projecto tem a ver com a dificuldade da empresa francesa em angariar financiamentos para construir o porto.

“A principal fraqueza do contrato que temos com a CMA-CGM é a mobilização de financiamentos”, referiu Patrice Trovoada, que confirmou a decisão do seu governo em ajudar o grupo privado francês na atracção de investidores.

“Nós, como governo de São Tomé, sabendo da importância de um porto em águas profundas, estamos à procura de financiamento para este empreendimento privado”, acrescentou o Primeiro-ministro. As múltiplas deslocações de Patrice Trovoada ao Dubai estão relacionadas, também, com a busca de financiamentos para incrementar deste projecto estruturante para o desenvolvimento do país.

“Assim, o que estamos a fazer com o fundo soberano de Dubai e com outros investidores é discutir as várias oportunidades. Estamos confiantes. Tivemos aqui o fundo soberano do Dubai, tivemos cá bancos e a própria sociedade financeira internacional. Os sinais que estamos a receber são favoráveis”, sublinhou.

Segundo Patrice Trovoada, a empresa francesa CMA-CGM que rubricou o acordo com o Estado são-tomense através da sua filial Terminal Link, tem uma meta definida para avançar com o projecto.









“Estamos à espera que até Julho ou Agosto este contrato arranque. Se depois de Agosto nada acontecer, temos de fazer outras opções em relação a Fernão Dias”, precisou o chefe do governo.

Certo é que este ano é dado o pontapé de saída na construção de um porto ou cais em São Tomé. Patrice Trovoada garante que se não for com a empresa francesa CMA-CGM, é de outra forma.












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Manoel Messias Pereira

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