sábado, 18 de fevereiro de 2012

Rússia e Cuba uma cooperação vantajosa



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Rússia e Cuba, uma cooperação mutuamente vantajosa

Escrito por Erica Soares



Moscou,  (Prensa Latina) O interesse da Rússia em um país amigo como Cuba, e vice-versa, passa hoje por uma cooperação econômica, cultural e esportiva mutuamente vantajosa que passou na prova do tempo, com cada vez maiores perspectivas.



Sem tomar em conta a ebulição da campanha eleitoral diante das eleições presidenciais de 4 de março, quando cada milímetro de imprensa plana multiplica seu valor para as forças políticas desse processo, o jornal Rassiskaya Gazeta dedica uma página inteira a Cuba.



O interesse cresce pela ilha com a aplicação dos alinhamentos econômicos aprovados no VI Congresso do Partido Comunista de Cuba, a participação de empresas russas na economia do estado caribenho e o incremento de turistas que viajam a esse país.



Por quase três horas, o embaixador cubano na Rússia, Juan Valdés, respondeu as perguntas da coluna "Café da manhã de trabalho", publicada no jornal oficial russo, com uma tiragem diária de 400 mil exemplares.



Valdés explicou que Cuba possui um grande potencial na indústria básica e matéria-prima, algo importante para desenvolver a economia e a Rússia pode ajudar a ilha na exploração de tais recursos.



De fato, em Cuba já opera a empresa petroleira Gazpromneft que participa dos trabalhos relacionados com a zona econômica exclusiva de Cuba no Golfo do México, afirma.



Da mesma forma, outra petroleira russa, Zarubezhneft, coopera conosco em outra área, relacionada com as perfurações e extrações de óleo em nossa plataforma, recordou o diplomata.



Da mesma forma, Cuba, que desenvolveu seu potencial humano e de instalações científicas durante vários anos, possui agora um sólido potencial na esfera biotecnológica que abre perspectivas de colaboração com este estado. Além disso, a nação caribenha possui uma das maiores reservas de níquel do mundo, sublinhou o embaixador cubano em sua entrevista.



Meios de imprensa locais destacam aqui o posicionamento internacional de gigantes russos do setor como a Norilski Nickel, com um capital de uns 12,775 bilhões de dólares.



Por outro lado, Valdés fez referência às perspectivas de cooperação na esfera energética e de produção de eletricidade, pois 40 por cento da infra-estrutura geradora cubana foi edificada em seu tempo com a colaboração da extinta União Soviética.



A modernização do parque energético requer capital e investimentos, sendo que o diplomata cubano esclareceu que é necessário, nesse sentido, buscar interesses mutuamente vantajosos.



Por outro lado, Cuba melhora agora sua infra-estrutura de transporte, incluída a vial e a ferroviária, em um processo no qual a Rússia pode participar ativamente na modernização da ferrovia para o transporte econômico de passageiros e carga, considerou o embaixador da ilha.



oda/to/es



















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Manoel Messias Pereira

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