segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Sesc TV, documentário sobre Marighella


'Minha força vinha mesmo era da convicção política, da certeza (...) de que a liberdade não se defende senão resistindo', Carlos Marighella





Foto: Reprodução



'Minha força vinha mesmo era da convicção política, da certeza (...) de que a liberdade não se defende senão resistindo', Carlos Marighella

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No próximo sábado, 18, estreia o documentário Marighella, Retrato Falado do Guerrilheiro, dirigido por Silvio Tendler, que mostra o panorama da vida de um homem polêmico e militante comunista, que foi um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil.



Guiado por depoimentos de pessoas que conviveram com Marighella e o ajudaram em suas lutas, o documentário será apresentado às 23h, no SescTV, com narração do ator Othon Bastos. A produção é pontuada por imagens de arquivo de fatos históricos e gravações de falas desse que foi um dos principais líderes políticos do Partido Comunista.



A obra aborda a adesão de Marighella ao Partido Comunista em 1932; a sua prisão e tortura em maio de 1936, devido ao fracasso da insurreição comunista ocorrida em novembro de 1935; a legalidade, por pouco tempo, do Partido Comunista após a queda da ditadura de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo; a eleição de Marighella para deputado constituinte em 1946; e o seu retorno à clandestinidade, logo depois, que o Partido Comunista foi cassado.



A produção recorda as lutas de independência ocorridas nos anos 50 e 60, em continentes como a Ásia e a África e em regiões como a América Latina. Além da independência da Argélia e a Revolução Cubana, fatos estes que mais impressionaram Marighella, que viu ali a luta armada como alternativa para conquista do poder. Destaca o movimento operário, que foi severamente reprimido no Brasil em 1964, tornando expressiva a presença de estudantes na segunda metade dos anos 60; e uma reunião de bispos na cidade de Medelin, na Colômbia, pela Organizacion Latinoamericana de Solidariedad, em 1968, que discutiram questões da América Latina, como a possível necessidade de uma luta armada contra os regimes autoritários.






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Manoel Messias Pereira

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