sábado, 25 de fevereiro de 2012

A urbanidade entre o surreal e o expressionismo




A urbanidade entre o surreal e o expressionismo



A vida hoje é da cultura da imagem. Pelo menos é o que afirmam especialistas educacionais e arquitetos. Diriamos que a vida é do contraste entre a riqueza e a pobreza, das diferenças sociais entre os brancos e os negros, dos processos de desigualdades entre o condomínio fechado e a favelas ou moradias em estágios de precariedades construídas, a partir de plásticos, madeiras, blocos, latas e zincos. Este é o mundo dos capitalistas, das indiferenças, onde o sêres humanos, estão em estágio em que favorece a falta de compartilhamento. Em que há sêres que adormecem nas calçadas sobre papelões, e há quem reclama dormindo nas mansões. Para o estado de direito isto não é conflito, é a ordem pré estabelecida, conforme a Bandeira Nacional, ou seja o olhar positivista da "Ordem e do Progresso".



Os detentores do poder, crêm que os desgraçados da história, ou seja os miseráveis, são aqueles sujeitos a exploração pura e simples, por conta daqueles que dizem os donos dos dinheiros, dos veículos automotores, dos que tem moradias em bairros nobres ou condomínio fechados. Em brincadeiras os pobres dizem em torno humorísticos, "deixem eles lá dentro dos feudos, nós aqui fora também estamos em condomínios fechados de bandidos".



Essas brincadeiras ás vezes inocentes, são perigosas, reforçam a idéia que entre os paupérrimos estão os esfomeados, que precisam comer. E como a Ordem estabelecida pelos governantes não lhes garantem a comida, a bebida, os vestuários eles tem a idéai de que lá entre os pobres há uma fábrica de pequenos ladrões. E daí a ideia da repressão da subida do morro no Rio de Janeiro, por exemplo, na pura falta de controle do poder repressivo, que utilizam do abuso do poder, quase que naturalmente, sem que os nossos cientistas sociais possam esboçar a defesas deste pobres brasileiros.



Assim podemos entender que há um surrealismo implementados nas construções, nas arquiteturas, nos empreendimentos imobiliarios, em que a riqueza é expostas pra uns, que vivem guardados até os dentes. E muitas vezes são estes autores os patrocinadores deste Estado de Direito. Ou seja do estado que cria as diferenças, que determinam os governantes que mais desgovernam do que governam.. São estes ricos que determinam os salários no Congresso Nacional, no poder Executivo Federal e nas empresas. São estes urubus carniceiros, que estabelecem salários, que estão muito longe de cumprir, o que diz a Constituição federal, ou seja o salário para alimentação, vestuário, transporte público, lazer, incluindo, cinema, teatro, jogos de futebol , educação e tudo mais, como imposto das resisdências, pois mesmo uma espeluca um barraco pagam-se impostos,luz, água, taxa de esgoto. Assim como fazem leis belas no papel, as tais leis inafiançáveis e insuscetíveis, de graça ou anistia a prática de tortura, tão bem explorada, e praticada pelo Estado, com ajuda da sua policias estaduais e exército, assim como o tráfico ilícito de entorpecente e drogas não podemos esquecer quando o avião da FAB, foi aprendido carregando cocaina, e não recordo-me de nenhum  general seja do Exército ou Aeronáutica detido. Ou seja o executores da lei assim como os que fazem as leis, fazem para os pequenos bandidos. Que são bandidos sim graças a essa montagem de engrenagem chamada Estado de Direito. Onde entre as desigualdade o direito positivista não observa nenhum conflito.



Mas há impressionismo, no dadaísmo dos pobres que catam latinha nas ruas, que fzem resisdências inadequadas pra morar. E agora há alguns empreendimentos que envolvem bancos, instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal, governos Estaduais e Federais, e assim fazem pequenas casas, que mais parece uma caixa de fósforos, empregando algumas empresas, que provavelmente patrocinaram o Estado de Direito. Essas pequenas casas é pra diginidade dos cidadãos, porém nestes ambientes os governos esquecem de construir Centros de lazeres, para os idosos, para as crianças, esquecem os Centros Culturais como Bibliotecas públicas, Lan House públicas, monitoradas, Centros acolhimentos capaz de fazerem trabalhos sociais com essas famílias. Que muitas vezes desgraçadas entregam as ordens religiosas, que vê a obra do demônio em tudo.



E neste jogo é bom lembrar que os governantes não moram onde estão os paupérrimos, não há na favela, nenhum juiz, nenhum deputado, nenhum governador ou prefeito, nenhum grande empresário. E todos defedem no Brasil, os valores liberais, como diria Voltaire, há os iguais mais iguais, em que Deus é o dinheiro.Mas como ele próprio dizia, "Se Deus não existissem teriamos que inventá-lo" como espirito aos pobres. Os detentores do podem mantém o olhar repressivo, distante e indiferente, controlador dos sonhos dos pobres em diversos aspéctos.



Nesta simples crônica, uso da força da palavra pra expressar, o jogo de reflexões que temos pra cravar na alma coletiva do Brasil. De uma população adormecida sensivelmente na ignorância, na santa estupidez e desgraça, na falta de afetividade racional, exposta apenas as atividades pseudas espirituais. E é nesta imagem que há as minhas lágrimas, frutos da minha impotência,da minha agônia, pois sem o socialismo e só neste selvagem capitalismo, não teremos a divisão do pão e do peixe, com estabeleceu Jesus Cristo, ou da transformação da água no vinho, ou seja pra haver a solidariedade e a fraternidade, com uma visão internacional, universal de paz infinita, temos que enxergar o respeito ao outro, e todos compartilhar um estágio de ternura no Planeta terra. Essa imagem que desejo e espero vê-la refletida, além da Tela da Reflexão, confesso com Brasil e o mundo atual não teremos.







Manoel Messias Pereira



professor, poeta e cronista

São José do Rio Preto-SP

 Manoel Messias Pereira

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