sexta-feira, 30 de março de 2012

Manifestação conflitante pra lembrar o golpe de 1964



Policiais jogam spray em direção direção de manifestantes (Foto: Celso Pupo/Foto Arena/AE)


A manifestação que era prevista para ser pacífica no Centro do Rio, na tarde desta quinta-feira (29), acabou em pancadaria e com a detenção de duas pessoas. O ato, contra evento que relembrava no Clube Militar o Golpe de 1964, aconteceu na Avenida Rio Branco.



Militares foram abordados ao entrar e sair do clube e eram chamados de "torturadores" pelos manifestantes. Muitos saíram por uma porta lateral para não passar pelo ato. A PM montou um cordão de isolamento da saída do clube até uma das entradas d a Estação Cinelândia do Metrô.



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Veja fotos do confronto

TJ condena governo do RJ a pagar R$ 200 mil a viúva de preso na ditaduraO confronto começou no momento em que a polícia tentava liberar a avenida, tomada pelos manifestantes que levavam faixas, bandeiras e gritavam palavras de ordem.



O grupo jogou ovos nos policiais, que revidaram com gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Até as 17h30, pelo menos duas pessoas tinham sido detidas.



De acordo com a polícia, a Avenida Rio Branco chegou a ficar fechada por sete minutos. Pouco antes das 18h, apenas duas faixas seguiam tomadas pelos manifestantes, que fechavam ainda a Rua Santa Luzia. O trânsito - já tumultuado no Centro do Rio de Janeiro no fim da tarde - ficou ainda mais complicado.



O protesto ocorreu contra um evento agendado para esta quinta por militares que queriam relembrar o Golpe de 64 no Clube Militar. De acordo com o site do clube, o evento “1964- A Verdade” estava marcado para as 15h desta quinta, no Salão Nobre da sede. Os painelistas convidados eram o jornalista Aristóteles Drummond, Dr. Heitor De Paola e o general Luiz Eduardo Rocha Paiva.



Nas redes sociais, os organizadores do chamado Ato Contra a Comemoração do Golpe de 64 afirmaram que o protesto seria pacífico.“Não se trata de revanchismo mas apenas de esclarecimentos que não podem ser apagados na história da política brasileira”, afirma o aviso do protesto na internet, que defende a Comissão da Verdade, criada para investigar os crimes ocorridos durante o regime militar.





Manifestantes queimam cartaz em protesto no Centro do Rio (Foto: Fábio Motta/AE)tópicos:



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Manoel Messias Pereira

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