segunda-feira, 16 de abril de 2012

Golpe militar em Guiné Bissau

 
Guiné-Bissau: militares e ex-oposição criam conselho de transição










Os militares que tomaram o poder na Guiné-Bissau na última quinta-feira e líderes da ex-oposição decidiram neste domingo "dissolver todas as instituições" e criar um "Conselho Nacional de Transição", anunciou Fernando Vaz, porta-voz dos partidos políticos. Na semana passada, foram presos o presidente interino Raimundo Pereira e o primeiro-ministro Carlos Gomes Junior, candidato favorito para o segundo turno da eleição presidencial prevista para o dia 29 de abril.



A composição do Conselho Nacional de Transição, o número de pessoas que farão parte e a duração de seu mandato serão decididos em uma nova reunião que será realizada na segunda-feira pelos partidos políticos. Estes apresentarão depois suas propostas aos golpistas, disse Vaz.



Ontem, o principal partido da Guiné-Bissau, o PAIGC, havia rejeitado uma proposta dos chefes militares para a formação de um governo de transição. Além disso, a legenda, que tem dois terços dos assentos no Parlamento do país, chegou a pedir a soltura de Gomes Júnior.



De acordo com o comando militar que tomou o poder, o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Antonio Indjai, também foi detido. Além de ter efetuar as detenções, as forças armadas também controlam a capital.



Na sexta-feira, os países membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram o golpe e exigiram o retorno do governo civil. Segundo a embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, os 15 países do Conselho de Segurança "condenaram a ação militar e exigiram o restabelecimento imediato das autoridades civis".



Com informações das agências Reuters e AFP

http://www.terra.com.br/

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Manoel Messias Pereira

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