quinta-feira, 10 de maio de 2012

Prefeitura Municipal de Porto Velho-RO, reune propostas para a Rio+20






Prefeitura reúne propostas a serem debatidas na Rio + 20



O documento sugere diversos itens a serem debatidos na conferência mundial





Na manhã desta terça-feira (8), a prefeitura de Porto Velho, através da coordenadoria municipal de Políticas Públicas para Mulheres (CMPPM) promoveu uma reunião com objetivo de obter propostas a serem discutidas na conferência mundial Rio + 20, marcada para junho próximo, no Rio de Janeiro. Representantes do Fórum de Economia Solidária, grupos de artesãs, indígenas, pescadores, secretaria municipal de Meio Ambiente (Sema), secretaria estadual de Agricultura (Seagri) e Sindicato dos Urbanitários, dentre outros segmentos participaram do encontro que aconteceu na sala Jamary do Centro de Formação dos Profissionais da Educação.



A coordenadora de políticas públicas para mulheres, Yaralinda de Freitas, disse que durante a reunião foi apresentada aos participantes a carta de compromisso elaborada pelo Fórum de Governadores da Amazônia e representantes dos grupos majoritários presentes ao Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira para a Rio + 20. O documento sugere diversos itens a serem debatidos na conferência mundial, como a regularização fundiária, regularização ambiental, gestão de áreas protegidas, desmatamento e queimadas, recursos hídricos e saneamento ambiental, infraestrutura e logística, manejo florestal, manejo de fauna, reflorestamento, agricultura, pecuária, pesca e biotecnologia, dentre tantos outros.



Cada convidado levou um exemplar da carta para analisar cuidadosamente e se comprometeu em elaborar outras propostas e enviar por email até o próximo dia dez de maio, quinta-feira (10). As novas sugestões serão apresentadas à secretaria estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedan) pela coordenadoria de mulheres no dia 14 de maio. “Explicamos que o mais importante é apresentar propostas consistentes voltadas para a sustentabilidade, já que pescadores, artesãos, indígenas, seringueiros e agricultores dependem diretamente da floresta para a própria sobrevivência”, informou Yaralinda.



Conforme a assessora executiva da CMPPM, Maria Ivani da Silva, o Município defende políticas públicas mais voltadas para a realidade das mulheres que habitam na Amazônia em todos os segmentos, devido às peculiaridades da região. “Nossa perspectiva é de que algumas dessas propostas sejam colocadas efetivamente na pauta das discussões da Rio + 20, disse. Ela espera que a chamada “cúpula pobre” possa unir-se a outros grupos para defender seus interesses. Ainda segundo Maria Ivani, as mulheres almejam principalmente que os temas abordados sejam transformados em políticas públicas que garantam não apenas a sustentabilidade da Amazônia, mas também e melhoria da qualidade de vida para todos.



Uma comissão de mulheres de Porto Velho articulada pela prefeitura, através da coordenadoria de políticas públicas, está se organizando para viajar ao Rio de Janeiro e acompanhar a conferência de perto. Elas defendem o manejo planejado da floresta como forma de garantir o sustento para suas famílias e as gerações futuras.


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Manoel Messias Pereira

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