segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Em São Paulo MST recuam. No RS, MST invade estrada





Jornal do Brasil


Em SP, sem-terra recuam; No RS, MST invade estrada

Jornal do BrasilTamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeFamílias de sem-terra deixaram hoje (9), pela manhã, duas das sete fazendas ocupadas na última sexta-feira, na região do Pontal do Paranapanema, oeste do estado de São Paulo. A saída ocorreu de forma pacífica após uma decisão da Justiça que acatou a solicitação dos donos de retomada das áreas.



O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra da Base (MST da Base), Luciano de Lima, informou, no entanto, que as ocupações devem permanecer nas outras cinco fazendas e que o movimento planeja ocupar outras áreas no estado. “A saída foi para cumprir a liminar, mas vamos continuar nas outras áreas e efetuar novas ocupações”, disse Luciano de Lima.



Segundo ele, não houve confronto nas retiradas. As desocupações ocorreram nas fazendas Clarice, no município de Iacri, e Mondengo, no município de Arco-Íris.



Apesar de também existir um processo de reintegração de posse em outra área ocupada, a da fazenda Célia Maria, no município de Marabá Paulista, os sem-terra continuam no local. As fazendas São José, no município de Tabarai; Bandeirantes, em Paulicéia; Nossa Senhora de Lourdes, em Junqueirópolis, e Fortaleza, em Iepê, permanecem ocupadas.



De acordo com Luciano de Lima, o número de acampados ligados ao MST da Base chega a 8 mil famílias. Ele informou que os sem-terra querem uma audiência com a presidenta da República, Dilma Rousseff, para tratar do assunto, por meio do recém-criado Fórum Estadual São Paulo pela Reforma Agrária. Além do MST da Base, fazem parte desse fórum outras entidades sociais e sindicais. As ocupações também estão ligadas às manifestações do Grito dos Excluídos.



Situação no Rio Grande do Sul



Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) voltaram a bloquear, na manhã deste domingo, os dois sentidos da BR-386, no km 139, em Sarandi, no norte do Rio Grande do Sul. Na tarde de ontem, a rodovia foi ocupada por cerca de duas horas. Nas ações, manifestantes cobravam R$ 1 de todos os motoristas como condição para liberar a passagem pelo local.



De acordo com o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade, o protesto começou às 9h. Um desvio feito pelacorporação, utilizando a RS-324, tornou a interdição do MST ineficaz. A rota alternativa aumentou o trajeto em 20 km. O trânsito no local foi liberado por volta das 11h.



Aproximadamente 50 pessoas participaram do bloqueio à estrada. Segundo a PRF, os trabalhadores alegam não ter recebido verbas para alimentação do grupo acampado às margens da rodovia, nem lonas para cobrir os barracos.



Tags: agrária, mst, paranapanema, reforma, sarandí, sem-terra



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Manoel Messias Pereira

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