terça-feira, 31 de julho de 2012

Hoje dia das mulheres africanas

A todas as mulheres africanas, os nossos respeitos, e as nossas gratidões, por serem sempre boas mães, esposas, companheiras pra todas as horas de vossos maridos. Obrigado pela beleza infinita, que deram ao mundo, filhos tão ilustres, como de Agostinho Neto, Nelson Mandela, Steve Bikos.

A todas as mulheres aficanas.

Felicidade


Votos da Tela da Reflexão.

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, Artísiticos e Literários

Em 31 de julho de 1784 - Faleceu o filósofo iluminiista  e escritor Denis Diderot
Guerra do Chaco

Em 31 de julho de 1932 - Inicio da Guerra do Chaco, uma disputa que envolveu a Bolívia e o Paraguaio
Inácio de Loyola Brandão

Em 31 de julho de 1936 - Nasceu em Araraquara-SP, o escritor Inácio de Loyola Brandão

Em 31 de julho de 1967 - Iniciou em Cuba a I Conferência Latino Americana de Solidariedade (Olas).

Em 31 de julho de 1970 - O consul brasileiro Aluysio Gomide, foi sequestrado em Montevideu, pelos Tupamaros.

Em 31 de julho de 1974 - nasceu a atriz norte americana Emília Fox

Ana Claudia Michals

Em 31 de julho de 1981 - nasceu a amodelo brasileira Ana Claudia Michels

Em 31 de julho de 2007 - Fidel Castro deixa o cargo de presidente de Cuba


Julgamento do Recurso do Coronel Ustra











JULGAMENTO DO RECURSO DO CORONEL USTRA



CONTRA A FAMÍLIA TELES







Dia 7 de agosto, terça-feira, a partir das 12 hs, em frente ao Tribunal de Justiça, Praça Clovis (ao lado da Praça da Sé), ato pela confirmação da sentença favorável à Família Teles





Após a decisão histórica em primeira instância do juiz Teodoro Santini, da 23ª Vara Cível, em 2008, declarando o Coronel Brilhante Ustra como torturador da Família Teles, estamos diante do julgamento do recurso impetrado pelo coronel na segunda instância. Cabe aos desembargadores do Tribunal de Justiça confirmar a sentença ou absolver o torturador.





Ustra foi comandante do DOI-CODI-SP (OBAN) de outubro de 1969 a dezembro de 1973. Ali comandou ações de sequestros, torturas, assassinatos e desaparecimentos de corpos de opositores da Ditadura Militar.



Convidamos todas e todos a participarem do ato em apoio à decisão da primeira instância.



"...o que está em jogo é a dignidade do Estado brasileiro diante da opinião pública nacional e internacional."



 p; Fábio Konder Comparato









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Veja a página do PCB – www.pcb.org.br



Partido Comunista Brasileiro – fundado em 25 de Março de 1922







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Partido Comunista Brasileiro

Comitê Estadual - SP

(11) 3106-8461



Conflitos antigos e políticas modernas: uma análise do filme 300








Conflitos antigos e políticas modernas: uma análise do filme 300



por Thiago do Amaral Biazotto





Sobre o artigo[1]



Sobre o autor[2]



O passado e a história não estão unidos um ao outro de tal maneira que se possa ter uma, e apenas uma leitura histórica do passado .



Keith Jenkins[3].



Introdução



A supracitada frase de Jenkins pode revelar uma infinidade de significados a seus leitores: um deles é a ausência de verdade objetiva na História, como se seus saberes fossem construídos sobre um passado factual incontestável[4]. Outro, mais ousado, permite observar que determinados grupos podem usar do passado e de seus discursos de maneira a valer-se deles para justificar políticas hodiernas. Esta prática de apropriação e reconstrução parece mais recorrente nos domínios da dita Antigüidade Clássica:



Os Estudos Clássicos (...) teriam incorporado os padrões sociais e culturais dos contextos em que se desenvolveram, fornecendo, em troca, argumentos em favor da noção de uma incontestável superioridade européia sobre todos os outros continentes . [5]



Entre os meios de veiculação destas apropriações pode-se citar obras acadêmicas, representações artísticas e, ademais, o próprio cinema, ainda mais se levado em conta a abundância de películas que tomam o Mundo Antigo como tema. Pautado nestas premissas, este artigo se prestará a analisar o longa-metragem 300, do diretor Zack Snyder, por entender que esta produção cinematográfica pode deter um objetivo político definido: o desejo de lastrear através da alegoria do embate entre gregos e persas uma inconcussa dominação dos Estados Unidos sobre o Oriente, numa prática chamada por Edward Said de Orientalismo :



O Orientalismo pode ser discutido e analisado como a instituição autorizada a lidar com o Oriente fazendo e corroborando afirmações a seu respeito, descrevendo-o, ensinando-o, colonizando-o, governando-o: em suma, o Orientalismo como um estilo ocidental para dominar, reestruturar e ter autoridade sobre o Oriente . [6]



Os usos da Antigüidade



Durante as últimas décadas, os estudos a respeito do Mundo Antigo têm sofrido profundas mudanças no que se refere à construção de seus saberes[7]. Em consonância com as teorias que propugnam o contexto de feitura como fundamental para a compreensão de suas obras, admiti-se que, como balizam as palavras de Jenkins: o passado que conhecemos é sempre condicionado por nossas próprias visões, nosso próprio presente [8]. Sendo assim, os historiadores da Antigüidade têm se detido cada vez mais a revisar e criticar as produções que dialogam com sua área de atuação:



O estudo da Antiguidade, como discursos sobre o passado, de uma forma geral, não deve ser dissociado de seus contextos de produção, assim como, também de suas apropriações posteriores . [9]



Tomando esta linha mestra, considera-se que os estudos sobre o Mundo Antigo possuem considerável importância no que concerne às apropriações do passado, quer seja porque esta prática, no mais das vezes, está ligada à legitimação e à busca da identidade de um determinado grupo e, portanto, busca-se raízes e tradições indo o mais distante temporariamente possível, quer seja pela constatação de muitos que consideram os primeiros historiadores como pertencentes à dita Antigüidade Clássica:



Os velhos historiadores gregos, um Heródoto, um Tucídides, mais próximos de nós, os verdadeiros mestres de nossos estudos, os ancestrais cuja imagem merecerão eternamente figurar na cella da corporação . [10]



Partindo destas considerações, as palavras de Hingley são ainda mais impactantes:



O saber clássico reinventa-se no mundo moderno para dar forma a um elemento vital de um crescente discurso de modernidade no qual das relações imperiais foram criadas e transformadas .[11]



Cientes destas reinvenções, caberia aos estudos antigos: uma percepção maior acerca de suas apropriações, acerca do papel que desempenhou e desempenha em relações às construções identitárias, às reivindicações políticas, enfim, aos mais distintos jogos discursivos [12]. Destarte, pode-se admitir que o filme 300 parece reproduzir uma lógica há muito explorada no cinema e na literatura: a ascendência absoluta do Ocidente sobre o Oriente. Nos termos de Said:



A relação entre o Ocidente e Oriente é uma relação de poder, de dominação, de graus variados de uma hegemonia complexa (...) .[13]



A película mencionada estaria carrega, nesta interpretação, de uma tentativa de reivindicar um legado de intervenção ocidental no Oriente, através de uma alegoria na qual gregos representam todo o Ocidente e persas sua contraparte, de maneira a ilustrar e justificar - as modernas ações americanas no Oriente Médio, via produção cinematográfica Não se pode considerar que o indivíduo, ao assistir a um filme, ler um livro ou ouvir uma música, assimila passivamente tudo aquilo que é exposto. Contudo, deve-se recordar, que na lógica cinematográfica:



Os cineastas costumam dizer que sem identificação não há filme (...). Para que a história faça sentido e conquiste a atenção do espectador até o final é preciso que haja nela elementos nos quais o espectador possa reconhecer e/ou projetar seus sentimentos, medos, desejos, expectativas, valores e assim por diante [14].



A análise do filme 300, portanto, será pautada por tais considerações e, sobremodo, pelas palavras de Silva:



O poder civilizador do Ocidente leva à ordem, estabelece a paz e faz imperar o progresso (...) Essa bizarra fórmula parece hoje bem atual quando se considera o papel exercido pelos Estados Unidos junto aos países do Ocidente e do dito terceiro Mundo .[15]



Persas e iraquianos, gregos e americanos, antigos e modernos.



O longa-metragem 300 é uma produção americana, lançada no final de 2006. Dirigida por Zack Snyder e inspirada nos quadrinhos de Frank Miller - a obra retrata a batalha de Termopólias, ocorrida no ano de 480 a.C, do ponto de vista dos guerreiros da pólis de Esparta. A produção - estrelada por Gerard Butler, no papel do rei espartano Leônidas, e que conta com o brasileiro Rodrigo Santoro a interpretar o rei persa Xerxes, pode no que concerne às representações gerais ser classificada com uma expressão daquilo que Said chama de Orientalismo, ou seja:



O conhecimento do Oriente que coloca as coisas orientais na aula, no tribunal, na prisão ou no manual, para escrutínio, estudo, julgamento, disciplina ou governo .[16].



Em função deste alerta, e das reinterpretações sobre o passado Clássico já mencionas, considera-se que o filme 300 apresenta traços sutis ou não que parecem ligar eventos do Mundo Antiga à moderna política americana, de invasões e intervenção nos países do Oriente Médio, como se os americanos tivessem legado diretamente dos gregos conceitos como liberdade , democracia e civilização e tivessem seu respaldo para disseminar tais valores entre supostos povos bárbaros , iluminando-os e salvando-os das trevas da ignorância. Pode-se admitir, ademais, que há uma tentativa de transposição e releitura de um processo histórico anterior no caso as Guerras Médicas - de modo a lastrear as iniciativas políticas hodiernas, numa prática que Pinto classifica como usos do passado :



Conceitos e ideologias associados às fontes textuais e materiais da Antiguidade foram (e continuam sendo) reinterpretados para legitimar os discursos normativos do mundo moderno. A este procedimento têm se dado o nome de usos do passado [17].



A primeira associação exposta em 300 é a de espaço geográfico: tanto o Iraque atual quanto parte do Antigo Império Persa se localizam na região do Oriente Médio, de modo que se pode interpretar a ocorrência de uma identificação do persa antigo como o iraquiano moderno pautado, em primeira instância, por critérios de localização geográfica. Além disso, várias características associadas, ao longo da trama, aos persas e, por extensão, aos iraquianos e todo mundo oriental, de vez que a generalização é parte fundamental do Orientalismo[18] captam a atenção: a violência, sempre excessiva, é, inúmeras vezes, ligada aos bárbaros . As ameaças de guerra, consecutivamente, têm como arautos apenas persas. A cena do mensageiro - alegórica, ou seja, não pautada nos escritos de Heródoto, como explicado nos extras do DVD - é sintomática: um anúncio de escravidão e morte frente a um povo que, não obstante belicoso, é pacifista. Tal discurso aparenta ir ao encontro de uma estrutura de pensamento americana que se apresenta como vítima, em particular após os eventos do atentado de 11 de setembro, de ataques infundados comandados por povos orientais mergulhados em obscuro fundamentalismo religioso e em regime tirânicos diametralmente opostos aos de uma população governada por um regime do povo, pelo povo e para o povo , como preconizado por Lincoln no famoso discurso de Gettysburg.



Outro ponto nevrálgico é a apresentação bastante caricata das personagens persas. Os soldados das hordas são apresentados de maneira bestializada, e o próprio Xerxes é portador de suntuosidade e opulência desmedidas. Os valores associados aos persas - a tentação, a corrupção como forma legítima de trato político[19], a crueldade do Deus-Rei com seus generais e a lassidão e luxúria das mulheres - contrastam ferozmente com a castidade, a honra, a sobriedade e a moral de seus opositores gregos, num juízo de valores que se pauta por critérios altamente modernos. De igual forma, expressões como bestas da escuridão , tirania e misticismo e espetáculo grotesco atribuídos de maneira constante aos persas, fazem crer que existe a tentativa de depreciar, de forma burlesca, os habitantes do Oriente Médio, conferindo e reforçando estereótipos há muito alardeados, mas revigorados graças à moderna pujança tecnológica, como indica Said:



Um aspecto do mundo eletrônico pós-moderno é que houve um reforço dos estereótipos pelos quais o Oriente é visto. A televisão, os filmes e todos os recursos da mídia têm forçado as informações a se ajustar em moldes cada vez mais padronizados. No que diz respeito ao Oriente, a padronização e os estereótipos culturais intensificam o domínio da demonologia imaginativa e acadêmica do misterioso Oriente do século XIX .[20]



Também relevante é superioridade bélica dos persas. Do tamanho do contingente em batalha três centenas contra o maior exercito já reunido - ao porte físico avantajado de Xerxes frente a um diminuto Leônidas, passando pelas táticas e recursos de combates (rinocerontes, elefantes, armaduras completas e até pólvora contra míseras lanças, espadas e escudos), tudo parece remeter ao ideal da invasão americana que tinha como pretexto a captura das armas nucleares iraquianas, num esforço hercúleo para evitar uma catástrofe fruto da bestialidade de um povo bronco e pouco sofisticado, mas portador de elevado poderio marcial.



Os esforços e inúmeros depoimentos contidos nos extras do DVD - que relatam uma série de adições e acréscimos aos relatos de Heródoto sobre a embate em questão - produzem, ironicamente, um resultado inverso ao supostamente pretendido: ao invés de destacarem uma liberdade artística , atestam, nesta hipótese, que 300 parece mais preocupado em justificar a moderna política intervencionista americana do que em retratar a segunda etapa das Guerras Médicas, afinal:



(...) A Antiguidade comumente se faz presente no palco das argumentações e ilustrações dos jogos identitários. Tentar compreendê-la em seus usos e sua apropriações é procurar dar conta de sua atualidade, é considerar que sua leituras, suas escritas estão inseridas, cravadas, marcadas pelo tempo presente e que seu estudo não se desvincula das tradições histórico-interpretativas de seus objetos [21].



Talvez mais sutil mas não menos importante seja a associação entre gregos antigos e estadunidenses modernos. Logo no começo do filme, a família de Leônidas é apresentada contendo todos os apanágios da família americana padrão: o homem da casa , altivo e devotado, dá a vida em prol da pátria e de um ideal abstrato de justiça e liberdade. A mãe, igualmente dedicada à família, ama o marido e cuida carinhosamente do filho, que respeita, de forma inquestionável, seus progenitores e tem como sonho ser tão valoroso quanto o pai.



Outra consonância é a utilização onipresente de termos como razão , liberdade , justiça , ordem e civilização pelos gregos, apresentando-os como baluartes de valores universais que deveriam, a qualquer custo, ser levados a rincões umbrosos e bárbaros, tal - hipoteticamente - fariam os americanos contemporâneos, uma vez que, segundo Silva, os usos do Antigüidade são pensados, no mais das vezes: sob a égide das heranças e dos legados sempre reivindicados. [22]. A frase proferida por Leônidas, de que Esparta seria a última esperança de razão e justiça no mundo exemplifica bem esta posição, explicitada nas palavras de Jenkins:



O fato de que a história propriamente dita seja um construeto ideológico significa que ela esta sendo constantemente retrabalhada e reordenada por todos aqueles que em diferentes graus, são afetados pelas relações de poder pois os dominados, tanto quanto os dominantes, têm suas próprias versões do passado para legitimar suas respectivas práticas (...). [23]



Também é destacável e, sobretudo, sintomático as inúmeras referências ao cristianismo em se tratando de um filme que, de maneira suposta, aborda um conflito de épocas pré-cristãs. Nota-se haver uma sugestão ou tentativa de encontrar o ideal americano do Destino Manifesto no século V a.C. e, ademais, relembrá-lo em pleno século XXI, num percurso bizarro. Tão bizarro quanto é a trajetória que envolve persas, iranianos, cristãos e muçulmanos, antigos e modernos. O vilão, Efialtes, é praticamente é uma nova versão de Judas: traidor, é corrompido pelo ouro persa, causa a derrota dos seus antigos aliados e se arrepende ao final. A lição é evidente: é necessário resistir às tentações, subornos e corrupções dos orientais, sempre dispostos a enganar e ludibriar seus opositores. Sob esta ótica, a cena em que Leônidas brada: Esta noite jantaremos no inferno! , representa, para além de um grotesco anacronismo, mais que uma forçada analogia entre o monarca espartano e um brioso e fiel soldado americano, em sua dita luta pela democracia e civilização: representa a imagem daquele que carrega o estandarte de sua fé e aceita morrer por ela. É chamado para o embate entre a verdadeira fé contra o horror muçulmano. O chamado para uma jihad às avessas. É o fatal vaticínio para uma vitória que virá, cedo ou tarde, desde que os esforços necessários sejam colocados num autêntico altar de sacrifícios. Afinal, segundo Jenkins: a História nunca se basta: ela sempre se destina a alguém. [24].



Considerações finais



Não se deve, simplesmente, atribuir significados apresentados como propositais e vislumbrados pelos idealizadores do filme. Todavia, tais interpretações atestam que os usos e apropriações da Antigüidade se fazem presentes em diversos meios, entre quais o cinema. Sendo assim, buscou-se apresentar algumas elucubrações possíveis acerca das representações presente no filme 300, explicitando como uma obra artística pode utilizar conceitos do passado de maneira a traçar analogias discursivas com práticas do presente. Como alerta Pinto:



Ninguém pode usar o que não mais existe. Pode apenas reconstruir o que interpreta em suas fontes. Mas o fato de que isso foi, e ainda é, tentado com o fim de criar normas e discursos de tradição e moralização no presente deve ser merecedor de críticas e descontruções (...) .[25]



Agradecimentos



Agradeço meu orientador, Prof. Pedro Paulo Funari, pelo apoio acadêmico e sugestões a respeito deste texto. Devo gratidão igualmente a Profª Raquel Funari, pelos comentários feitos à época da primeira versão destes escritos. Menciono, também, o suporte financeiro do CNPq, na concessão de minha bolsa de Iniciação Científica. A responsabilidade pelas idéias apresentadas é exclusiva do autor.



Referências Bibliográficas



BERNAL, M. A imagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para o colonialismo e para a hegemonia européia. In: Textos Didáticos Repensando o mundo antigo. IFCH/UNICAMP. Nº 49 abril 2005.



BLOCH, M. Apologia da história, ou, O oficio do historiador Rio de Janeiro: Jorge Zahard., 2001.



CARVALHO, M. M., FUNARI, P. P. A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações. História (São Paulo), v. 26, p. 14-19, 2007.



DUARTE, R. O expectador como sujeito e Cinema e Escola , in: Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.



FUNARI, P. P.A., Análise tradicional e hermenêutica contemporânea/Análise documental e antiguidade Clássica, in: Antiguidade Clássica: a História e a Cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.



HINGLEY, R. O imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010



JENKINS, Keith. A História repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001.



PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011



SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.



SILVA, G., O caráter moderno da Antiguidade: considerações teóricas e análises documentais acerca da instrumentalização do passado , in: História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007.



Referências Cinematográficas



300. Dirigido por Zack Snyder. EUA, 2006, 117 min.





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[1] Este artigo, inicialmente, foi escrito como trabalho final para a disciplina Os usos do passado e o ensino de História , ministrado pela Profª. Drª. Raquel Funari, no segundo semestre de 2010, na Unicamp. A versão ora apresentada foi finalizada em julho de 2012.



[2] Graduando em História pela Unicamp. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.



[3] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 24.



[4] No que cabe à Antigüidade Clássica, as palavras de Silva são fundamentais: A respeito da Antigüidade Clássica, por exemplo, melhor seria se perguntar qual Antigüidade? Aquela renascentista do XV e XVI, que buscava no pensamento clássico seu modelo? Aquela comparativista do XVI e XVII, que, à luz da descoberta dos ameríndios, se desenvolvia no estabelecimento de paralelos etnocentristas? Aquela de 1789, que servia a interesses de jacobinos e girondinos? Aquela do XIX, que ajudou a forjar os ideais de identidade, continuidade e comunidade dos Estados-nações? Ou aquela do XX, que, a serviço dos arquitetos da modernidade, homens, europeus, brancos e cristãos, serviu para legitimação dos regimes autocráticos e das práticas políticas? in SILVA, G., O caráter moderno da Antiguidade: considerações teóricas e análises documentais acerca da instrumentalização do passado , SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p. 30



[5] BERNAL, M. A imagem da Grécia Antiga como uma ferramenta para o colonialismo e para a hegemonia européia. In: Textos Didáticos Repensando o mundo antigo. IFCH/UNICAMP. Nº 49 abril 2005. P. 13.



[6] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 29



[7] CARVALHO, M. M., FUNARI, P. P. A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações. História (São Paulo), v. 26, p. 14-19, 2007.



[8] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 33.



[9] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 27.



[10] BLOCH, M. Apologia da história, ou, O oficio do historiador Rio de Janeiro: Jorge Zahard. 2001.P. 62. Vale ressaltar certo tom irônico de Bloch neste trecho, que trata das mudanças nos métodos de interpretação histórica. Outrossim, pode-se considerar que ele aponta, claramente, para uma voz corrente que proclama Heródoto e Tucídides, ambos pensadores do período Clássico, como os fundadores da História enquanto ciência.



[11] HINGLEY, R. O imperialismo romano: novas perspectivas a partir da Bretanha. São Paulo: Annablume, 2010. P. 71.



[12] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 29.



[13] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 32.



[14] DUARTE, Rosália. O expectador como sujeito e Cinema e Escola , in: Cinema e Educação, Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 71.



[15] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 36.



[16] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 74.



[17] PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011. P. 30.



[18] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 113.



[19] Haja vista a cena do encontro entre os dois comandantes, quando Xerxes tenta subornar Leônidas, que se recusa assertivamente.



[20] SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. P. 58.



[21] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 54.



[22] SILVA,G. História Antiga e usos do passado: um estudo das apropriações sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007. p 29.



[23] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p. 40.



[24] JENKINS, K. A História Repensada, São Paulo: Editora Contexto, 2001. p.40.



[25] PINTO, R. Duas Rainhas, um Príncipe e um Eunuco: gênero, sexualidade e as ideologias do masculino e feminino nos estudos sobre a Bretanha Romana. Tese (Doutorado em História) Universidade Estadual de Campinas, 2011. P. 31.




















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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, Artísticos e Literários


Otto Von Bismarck
Em 30 de julho de 1898 - Faleceu Otto Von Bimarck, o conservador político e primeiro presidente da Áustria.
Mario Quintana


Em 30 de julho de 1906 - Nasceu o poeta brasileiro Mario Quintana

Em 30 de julho de 1951 - Aconteceu o I Congresso de Federação  das Mulheres em São Paulo

Vivica A. Fox

Em 30 de julho de 1964 - Nasceu em Indianápolis a atriz norte americana Vivica A Fox

Monica Lewinski

Em 30 de julho de 1998 - A ex- estagiária da Casa Branca Srta. Monica Leuwinski, entregou  ao promotor Kenethstar o vestido manchado com o sêmem do então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Ingman Bergman
Obra de Ingman Bergman
Em 30 de julho de 2007 - Faleceu o cieasta sueco Ingman Bergman

Encerra -se dia 8 de agosto o prazo de inscrições no Conselho Nacional de Política Cultural Cnpc



O Conselho Nacional de Política Cultural (Cnpc) encerra dia 8 de agosto o prazo de inscrições no processo de escolha dos novos representantes da sociedade civil no órgão. Nesta semana, o Ministério da Cultura divulgou que os interessados podem, além do site www.cultura.gov.br/setoriais, inscrever-se via Correios.



Vinculado ao Ministério da Cultura (MinC), o conselho é a instância responsável por propor a criação de políticas públicas para a área, acompanhar a execução do Plano Nacional de Cultura, orientar os investimentos do Fundo Nacional de Cultura, entre outras atribuições.



A intenção é eleger representantes da sociedade civil para os seguintes colegiados setoriais: Artes Visuais, Circo, Culturas Indígenas, Culturas Populares, Dança, Literatura, Livro e Leitura, Moda, Música, Teatro, Arquitetura e Urbanismo, Arquivos, Arte Digital, Artesanato, Culturas Afro-Brasileiras, Design, Patrimônio Imaterial e Patrimônio Material. Cada colegiado é composto por 20 membros, sendo cinco representantes do governo e 15 titulares da sociedade civil (além de 15 suplentes).



Considerado complicado por conta das dificuldades de acesso à internet em muitas regiões, o processo eleitoral foi modificado nesta semana pelo Ministério da Cultura, que também reduziu o quórum mínimo para participação de cada unidade da federação no Fórum Nacional Setorial de 15 para 5 eleitores, validamente cadastrados, por setor.



Outra mudança é a possibilidade de enviar por Correios (sedex ou similiar), até 8 de agosto, os documentos exigidos para cadastro de eleitores e candidatos a delegados. A correspondência deve ser encaminhada ao Conselho Nacional de Política Cultural, Esplanada dos Ministérios, Bloco B – Ed. Sede, CEP 70.068-900, Brasília-DF. Os novos conselheiros serão eleitos em novembro, durante os fóruns nacionais setoriais. Ocuparão o cargo pelos próximos dois anos. A atividade não é remunerada.



“As mudanças no processe eleitoral facilitam muito a vida das pessoas que têm interesse em contribuir com a discussão de políticas públicas mas tinham dificuldade em escanear documentos e enviá-los via internet. Para o Norte é fundamental que mais pessoas se inscrevam para ser candidatos a delegados e eleitores. Temos que estar presentes nos fóruns setoriais para poder dizer que tipo de política cultural queremos para o País e para a nossa região”, afirma o escritor roraimense Edgar Borges, representante, entre 2010 a 2012, da região Norte no Colegiado Setorial de Literatura, Livro e Leitura.



“Nestes dois anos discutimos diversas políticas culturais, inclusive participando da elaboração das metas do Plano Nacional de Cultura, e tentamos sempre mostrar ao Governo Federal que o Norte precisa de mais atenção às suas especificidades, de mais investimentos na área cultural”, diz Edgar.



DOCUMENTAÇÃO – No site www.cultura.gov.br/setoriais é possível verificar toda a documentação exigida para eleitores e candidatos. A primeira participação dos eleitores será nos fóruns estaduais, durante os quais serão escolhidos os delegados estaduais setoriais que disputarão uma vaga no conselho nacional.



Veja os requisitos exigidos para ser eleitor: ter idade mínima de 18 anos completos na data de 28 de julho de 2012; preenchimento do formulário de cadastramento disponibilizado na página do Ministério da Cultura na internet; e apresentação de cópia digitalizada da Carteira de Identidade, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e de comprovante de residência. Também deve apresentar os seguintes documentos, comprovando atuação de três anos no setor: currículo; diploma profissional; registro profissional no Ministério do Trabalho (DRT); ou participação em entidade/comunidade representativa da área ou segmento. Além disso, preencherá no site uma declaração de ter conhecimento do Plano Nacional de Cultura (PNC); descrição do vínculo empregatício ou atuação profissional autônoma no formulário de cadastramento; declaração de não ser detentor de cargo comissionado na administração pública federal, estadual, distrital ou municipal e declaração de veracidade das informações.



De quem pretende candidatar-se a delegado são exigidos todos documentos anteriores acrescidos de currículo detalhado com comprovada atuação nos últimos três anos e opcionalmente portfólio; carta de apoio subscrita por: entidade com atuação na área em que concorre ou pelo menos dez eleitores da mesma área, cujo cadastro eleitoral venha a ser devidamente validado; e carta-programa contendo pelo menos três propostas de diretrizes para o desenvolvimento da área em que concorre.


Cidadania Tráfico humano e exploração sexual, terror que inspira cinema e literatura


Cidadania Tráfico humano e exploração sexual, terror que inspira cinema e literatura



Por: Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual








Crime pouco conhecido pela sociedade é o terceiro mais rentável para as organizações criminosas (©reproduções)

São Paulo – Muitas obras cinematográficas têm trazido a público a discussão sobre o tráfico de pessoas, tema também abordado em videoclipes, documentários e pela literatura. Recentemente, a atriz e cantora americana Jada Pinkett Smith, mulher do ator Will Smith, encampou a campanha contra este crime. Neste ano, contando com a direção de Salma Hayek, ela protagonizou o curta Nada (Nothing), que conta a história real de uma jovem vítima do tráfico e da exploração sexual. O vídeo faz parte da campanha Dontsellbodies.org (não à venda de corpos, em tradução livre). Seguem informações sobre mais algumas obras:



Em Tráfico Humano, o diretor Christian Duguay expõe as motivações e consequências do exploração de mulheres. O filme, de 2005, conta a história de quatro mulheres sequestradas por traficantes de pessoas e a luta de uma agente federal, a inspetora Kate Morozov, vivida pela atriz Mira Sorvino e de sua equipe para expor e combater a rede criminosa.



Baixio das Bestas (2006), do diretor Cláudio Assis, conta a história de Auxiliadora, uma jovem de 16 anos explorada sexualmente pelo avô. A discussão sobre a exploração sexual da mulher se aprofunda ao tratar daquelas que sofrem abusos, violências e humilhações na casa de prostituição de Dona Margarida.



Anjos do Sol, de 2006, retrata a infeliz situação de crianças e adolescentes vendidas por suas famílias, que vão se tornar objetos sexuais em prostíbulos no interior brasileiro. Com direção de Rudi Lagemann, o filme conta a história de uma dessas meninas. E de como, mesmo ela conseguindo fugir de seu cativeiro, a prostituição continua fazendo parte de sua vida.



Ainda na linha das questões familiares, Para Sempre Lilya (2002), do diretor Lukas Moodysson, conta a história de uma jovem abandonada pela mãe na antiga União Soviética. Sem condições de se manter sozinha, ela aceita a proposta de um jovem, por quem se apaixonou, para ir viver e trabalhar na Suécia. Ao chegar, se torna vítima da exploração sexual e do cárcere.



No longa Desaparecidos (2011), a discussão é sobre como as pessoas não se questionam sobre situações que podem colocá-las em risco. David Schurmann, diretor da obra, produziu um filme do gênero terror para contar a história de um grupo de jovens que vai para uma festa em Ilhabela, no litoral norte paulista. Eles não têm qualquer informação além do convite: as câmeras que cada um deve carregar consigo todo o tempo e que acabam por registrar seus próprios momentos de horror.



O tráfico de pessoas não é somente fruto da ação de redes de criminosos. O longa A Informante, de 2010, da diretora Larysa Kondracki, retrata a história de uma policial que aceita trabalhar para a ONU, na reconstrução da Bósnia após a guerra. Lá ela se depara com uma rede de tráfico e exploração sexual, encoberta pela própria ONU. O filme é baseado em fatos reais.



De outro lado, Afetados pela Vida é um filme sobre tráfico de pessoas, produzido em 2009, pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Voltado a um público especializado, como policiais e juízes, ilustra os elementos característicos do tráfico de pessoas e as diferenças entre esta prática e o contrabando de migrantes.



Migrando para a literatura de não-ficção, temos o livro O Ano em que Trafiquei Mulheres (Planeta-2007), de Antônio Salas, pseudônimo de um jornalista investigativo. Durante o período de apuração, Salas se passou pro traficante de mulheres, convivendo e negociando com outros traficantes. A obra desnuda o truncado e complexo mercado da exploração sexual.

Por isso, pode ser reproduzido parcial ou integralmente desde que citados o nome do autor e da Rede Brasil Atual.

Lider da oposição sul-africana acusa ANC e aliados de ampliar desigualdades sociais


Líder da oposição sul-africana acusa ANC e aliados de ampliar desigualdades sociais

Da Redação, com agências29/07/2012 15:00"Eles estão satisfeitos com o baixo nível de crescimento e poucos empregos, uma vez que têm de tudo o que precisam para viver", frisou.

Pretória - A líder da Aliança Democrática (DA), principal partido da oposição na África do Sul, Helen Zille, acusou, este fim-de-semana, o Congresso Nacional Africano (ANC), de tolerar o que chamou da extensão do apartheid económico e permitir o "gritante" fosso entre ricos e pobres no país, escreve o jornal sul-africano Sunday Times.



Discursando em Pretória, a capital sul-africana, num comício que reuniu militantes e apoiantes do seu partido, Zille disse que o ANC é responsável pela situação ao tolerar a diferença entre ricos e pobres.



Zille, jornalista de carreira durante o apartheid, criticou o partido no poder na África do Sul ppelo que apelidou de grandes diferenças entre os "abastados" e aqueles que nem sequer têm uma refeição no fim do dia de trabalho.



"Eles estão satisfeitos com o baixo nível de crescimento e poucos empregos, uma vez que têm de tudo o que precisam para viver", frisou.



Acusou este antigo movimento de libertação sul-africano e seus aliados, nomeadamente Partido Comunista da África do Sul (SACP) e Confederação dos Sindicatos Sul-Africanos (Cosatu), por não haver liberdade económica, argumentando que a economia, ainda em poder da minoria, continua a separar os cidadãos.



Disse que existem aqueles que chamou "os de dentro", os que têm empregos, casas e prosperam em construir um futuro melhor, acrescentando que "os de fora", que são a maioria dos sul-africanos, não possuem oportunidade para uma ocupação.



Num ataque bem cerrado, Zille, que também é " Premier" (Governadora) do Cabo Ocidental, denunciou o estado em que se encontram os estabelecimentos de ensino, com muitos deles sem as mínimas condições, o que, segundo ela, terá os seus reflexos no futuro da população juvenil do país.



Como que estando numa campanha eleitoral, ela anunciou que a DA possui um plano tendente a pôr fim a estas divisões, prometendo assegurar um ambiente favorável de investimento, crescimento e desenvolvimento do empresariado, expansão do comércio externo, com destaque em África.



Zille explicou que não existe um país no mundo que possa crescer economicamente enquanto a maioria da sua população for desempregada e a viver na pobreza absoluta.



Sublinhou que o plano para o crescimento defendido pelo seu partido inclui o desenvolvimento dos estabelecimentos de ensino público, para que o sistema permita aos jovens a ingressarem no mercado laboral.



Também afirmou que todo o tipo de negócio será bem-vindo, argumentando ser este sector que gera o emprego.



Segundo Zille, o seu partido defende a implementação de um subsídio para a população juvenil sul-africana, ilustrando que na região do Cabo, governada pela DA, a experiência está a mostrar os seus propósitos.



Disse que a ambição é ver este plano a ser implementado em toda a África do Sul e não apenas na região do Cabo Ocidental, onde pelo menos 400 mil jovens ja beneficiam do programa.



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domingo, 29 de julho de 2012

olhar de Manoel Messias Pereira



Nesta noite,
meus olhos
ficaram perdidos no céu,

voltei a infância
vendo as estrelas
sorrindo com as lembranças,

mas chorando por algumas
ausências,
. . . . . . . . ..



Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto-SP

o olhar de Martha Medeiro



Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.


Martha Medeiro
poetisa curitibana


Curitiba-PR

a obra de Paulo Leminsk



Viver é super dificil
o mais fundo
está sempre na superfície



Paulo Leminsk


poeta e jornalista
Curitiba-PR

Drica Moraes


Em 29 de julho de 1969 - Nasceu a atriz brasileira Drica Moraes

MATILDE RIBEIRO EX-MINISTRA DA SEPPIR FAZ SAUDAÇÕES PARA O DEP SIMÃO PEDRO!



Em 29 de julho de 1960 - Nasceu a ex-ministra da Igualdade racial e assistente social  naturl de Florido Paulista.

Princesa Isabel (1/2) - De Lá Pra Cá - 22/05/2011



Em 29 de julho de 1846 - Nasceu  A princesa Isabel Cristina filha de D.Pedro II, e em 1860 no dia de seu aniversário ela jurou perante a Assembléia Geral como herdeira do trono no Brasil.

Resumo sobre Revolução Russa para o Ensino Médio


Em 29 de julho de 1903 - O PSDO - Partido da Social Democracia  Operaria reuniu-se clandestinamente de dividiu-se em mencheviques e bolcheviques

Alexis de Tocqueville


Em 29 de julho de 1805 - Nasceu o historiador  Alexis de Tocqueville

A Marcha das Vadias

Ontem em São José do Rio Preto-SP, aconteceu a "Marcha das Vadias
As mulheres sairam as ruas para expressar o processo de liberdade e democracia, abaixo veja as fotos do evento

Prêmio Imagem do Programa de Pós Graduação em Biologia Celular e Molecular

  Estão abertas até 20 de agosto as inscrições, gratuitas, para a quinta edição do Prêmio Imagem, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com o Laboratório Multiusuário de Microscopia Confocal.



Podem se inscrever estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores nas áreas biológicas e biomédicas de todas as faculdades do País. Cada pessoa pode participar com uma imagem na categoria artística ou científica, com resolução de 300 dpis, a ser encaminhada para o email simposiobiocel2012@gmail.com , acompanhada de uma breve descrição da foto, com dados do autor da inscrição, endereço, vínculo, email e telefone.



O julgamento, a premiação e a exposição serão no dia 5 de setembro, durante o quinto Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular na FMRP (Rua Tenente Catão Roxo, 2501, Ribeirão Preto, São Paulo), que vai de 3 a 5 de setembro.



Mais informações: (16) 3602-3270






Sobre a Agência

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CEP 05581-001 - São Paulo - Brasil

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Questão fundiária rural e urbana











JOSÉ LACERDA 



Questão fundiária rural e urbana



A irregularidade fundiária rural e urbana é um componente considerado expressivo no déficit qualitativo no estado de Mato Grosso. Isso envolve não só o problema de falta de titularidade, como as condições de saneamento básico geral e das habitações, infraestrutura, obstáculos ao acesso dos recursos públicos e melhoria de vida.



No ano passado, no artigo sobre o assunto, destacamos a demora e complexidade do processo de regularização fundiária, feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na época, citamos que quase a totalidade das terras reformadas continuam em poder do Incra ou da União. Do total de 537 Projetos de Assentamento (PAs) em seis milhões de hectares, em Mato Grosso (abrangendo 84.269 famílias), 81,70% estão com o Incra, representando 402 projetos de assentamentos, 72.649 famílias e 4,9 milhões de hectares.



Muitos assentamentos esperam há mais de 30 anos pela titulação das terras. O governador Silval Barbosa solicitou ao governo federal o estudo para a efetivação de uma Medida Provisória, destinada aos projetos de assentamentos com mais de 10 anos de criação em terras da União. A proposta do governador é que haja transferência desses processos de regularização fundiária do Incra para o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) para agilizar os processos de titulação das áreas.



A falta da regularização fundiária é um dos entraves ao acesso às linhas de financiamento, junto às instituições oficiais, no que se refere à agricultura familiar, bem como dificulta a regularização ambiental. O governador Silval Barbosa determinou a realização de estudos para a criação do Fundo de Aval, com o objetivo de garantir, junto às instituições financeiras, os créditos concedidos aos pequenos agricultores.



Os programas “Varredura” destinado aos pequenos agricultores e o “Tequenfim”, com ações de melhoria social na área urbana, são utilizados pelo governo estadual, por meio do Intermat, para agilizar a regularização fundiária urbana e rural das áreas do estado.



Na questão habitacional, o governo de MT, por meio da Secretaria das Cidades, elaborou o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, com discussão aberta à sociedade mato-grossense, para contínuo levantamento do diagnóstico e estratégias para a construção de moradias, junto ao governo federal.



De 2011 a 2012 já foram entregues 11.313 moradias, em todo o estado de Mato Grosso. A meta do governo de Silval Barbosa é entregar 44 mil unidades habitacionais até 2014, com expectativas de superar essa meta e entregar 50 mil unidades.



Outros problemas fundiários são as questões dos 150 km da faixa de fronteira e a área de 100 km às margens das rodovias federais (esta, criada pelo Decreto Federal nº 1.164/71, revogado pelo Decreto nº 2.375/87). Temos, também, os litígios e processos das áreas indígenas, envolvendo a Funai e os proprietários, além das terras de reservas ambientais e áreas privadas.



Com a finalidade de evitar os conflitos fundiários e violências, o Comitê Estadual de Acompanhamento de Conflitos Fundiários de Mato Grosso, criado em 2003, pelo Decreto nº 1.049, trabalha em apoio ao Poder Judiciário, quando solicitado, para acompanhar os oficiais de Justiça no cumprimento das ordens judiciais de mandados de reintegração e manutenção de posse em áreas rurais e urbanas. Coordenado pela Casa Civil, envolvendo várias secretarias estaduais, o Intermat e a Defensoria Pública, o comitê organiza as parcerias com outras instituições, com várias providências para evitar os conflitos, na intermediação de acordo entre as partes, na negociação da transferência das famílias.



A regularização fundiária de Mato Grosso é uma das prioridades do governo de Silval Barbosa, o qual tem trabalhado nas parcerias, em nível federal, estadual e municipal, com entidades públicas - como o Incra, ministérios e órgãos federais - e entidades da sociedade organizada e de classes.



*JOSÉ LACERDA é secretário-chefe da Casa Civil do Governo de MT.







Diário de Cuiabá © 2012






sábado, 28 de julho de 2012

O fascínio da TV

Há um fascínio da TV, que entra nos lares brasileiro, com as promessas todas, de que eu faço, eu aconteço, eu esculhambo, eu prendo, eu mato, eu desgraço. Começa em breve as campanhas eleitorais.

Este que é o um País capitalista selvagem, que destroi, engole, os sonhos dos trabalhadores brasileiros, que logicamente pensam como os trabalhadores ou trabalhadoras.

Há aqueles trabalhadores ou trabalhadoras,  que não conseguem nem mais  se reconhecer. A televisão mostra a vida dos patrões, e das patroas, muitos que tem um jeito de senhor de engenho de donos de escravos.Como um padrão a ser seguido.

E os trabalhadores e trabalhadoras que muitas vezes guardam em si uma consciência de classe. Sofrem muito mais, pois vêem uma massa da população, vivendo em miséria, mas acreditando num mundo "da ilha da fantasia", ou seja muitos pobres guardam em si a ideia de que são incapazaes, incompreensíveis. Porém muitos não discutem que os salários pagos neste país, é baixíssimos, isto é no comércio, nas industrias, e nos serviços prestados nos serviços privados. E pra complicar, temos os serviços públicos, que é pensados pelos governantes observando a ilha da fantasia da TV. Portanto é impostos altos, taxas públicas exorbitantes, e quando há atrasos, juros altíssimos, e a população pagando dobrado para os chamados procuradores do município. Que já são funcionários da Prefeitura Municipal, e recebem altíssimos salários.

Já o atendimento público de saúde, é uma peça trágica, ao vivo. Quando não temos médicos, quando temos funcionários públicos mal pagos, mas despreparados, uma população que adoece graças, ao meio ambiente estressante do cotidiano. Quando não a falta de equipamentos nos serviços médicos e até valé o improviso.


Enquanto há os que estão tratando-se há os que esperam eternamente. Isto é quase uma tortura.


Hoje o país embora riquíssimo, com empreiteiras e construtoras trabalhando, participando dos editais corruptivos, e não adianta dizer que não  há corrupções, pois isto está naturalizando-se no Brasil, as pessoas sabem  disto, pois vêem pela imprensa que há certos desvios de verbas, ou formulações de impresas que foram dispendiados muitos recursos porém foi encerrada, conforme o Ministério dos esportes.
Já na educação. A vida de todos estão virando sucos. Há muitas lutas, e um espaço de guerra dentro das escolas. Material tem, pois como a tecnologia, com o crescimento da educação informatizada em algumas escolas particulares, as  essas editoras, tiveram a possibilidade de angariar dinheiro com o governo.  Ou seja aqueles que financiaram as campanhas dos políticos, já conhecidos, e que prestam contas, lá no Tribunal Regional Eleitoral, mostrando que os finaciadores de campanha são os beneficiarios. Já nos aspéctos didático-pedagógicos, há uma batalha entre o processo de competência e competitividade, ou seja formando seres pra serem manobrados, já há alunos nos quintos e sexto anos que chegam sem saber ler ou escrever. Enquanto também há crianças que vão pra escola cheias de medos graças as ações de bullyngs, fazendo da educação um calderão do inferno, ou seja se existir-lo.

Penso que a população, pouco a pouco se enforca, e trabalhadores e trabalhadoras um dia com certeza, verás o caos, como crises, como alias ocorrem no mundo capitalista europeu. Enquanto isto continuam o fascínio da TV. Forçando os pobres a ter uma vida de ricos, e de individamento total.




Manoel Messias Pereira
cronista

São José do Rio Preto-SP

Tortura Eterna

Impotência cruel, ó vã tortura!
Ó Força inutil, ansiedade humana!
Ó circulos dantescos da loucura
Ó luta, oó luta secular, insana!

Que tu não possas, Alma soberana,
Perpetuamente refulgir na Altura,
Na Aleluia da Luz, na clara Hosana
Do Sol, cantar, imortalmente pura.

Que tu não possas, Sentimento ardente
Viver, vibrar nos brilhos do ar fremente
Por entre as chamas, os clarões supernos,

Ó sosns intraduzíveis, Formas, Cores!...
Ah! Que eu não possa eternizar as dores
Nos bronzes e nos mármores eternos.




Cruz e Souza

poeta brasileiro

Florianópolis-SC


Uma arma espiritual do proletariado

Em que reside a importância social da filosofia marxista; e  e, do materialismo dialético e histórico?

A filosofia marxista surgiu como expressão dos interesses do proletariado, a classe que tem por missão histórica por fim ao regime capitalista e construir a nova sociedade onde não haja exploração do homem pelo homem.

De que modo?

Esta é a questão que a filosofia devia responder. "Os filósofos não tem feito mais que interpretar o mundo de modos diferentes - escreveu Karl Marx, mas o que é preciso é transformar.

Mostrando um quadro científico do mundo, revelando as leis do desenvolvimento   social, a filosofia das amplas massas populares, o marxismo adquiriu a eficácia que faltava ao sistemas filosóficos do passado.

O Materialismo dialético e histórico passou a ser a base ideológica das lutas de classe do proletariado, o fundamento te´rico da construção do comunismo.

Os partidos comunistas e operários guiam -se por ele ao elaborarem  a sua política nas complexas condições da nossa época.

Servindo-se da filosofia materialista dialética como instrumento de investigação científica, Marx e Engels procederam a uma análise profunda do regime econômico do capitalismo, descobriram as causas e o mecanismo da exploração capitalista, explicaram a inevitabilidade da queda do capitalismo, última formação econômico-social de classes antagônicas.





G.Chakhnazárov e Lu Krássine

escritores russos
Editora Progresso
Moscou

Fatos Históricos, Políticos, Sociais, Artísticos e Literários

Ludwig Feuerbach
Em 28 de julho de 1804 - Nasceu Ludwig Feuerbach, filósofo alemão (falecido em 1872).
Manuel Querino

Em 28 de julho de 1851 - Nasceu em Santo Amaro da Purificação, o historiador e antropólogo brasileiro Manuel Querino (falecido em 1923).
Em 28 de julho de 1937 - Julgado pelo Tribunal de Segurança Nacional, seguindo o grupo de acusados de terem participado no Levante de 1935.

Em 28 de julho de 1938 - Iniciou em Montevideu uma reunião de chefes da missão diplomáticas alemãs, no Brasil, Uruguai e Chile, para analisar a situação política da América do Sul e o germanismo no Continente.

Em 28 de julho de 1938 - Faleceram Virgulino Ferreira, conhecido como  Lampião e  sua esposa Maria Bonita, os reis do Cangaço no Brasil.
Guilherme Arantes

Em 28 de julho de 1953 - Nasceu o cantor, músico e compositor brasileiro Guilherme Arantes
Daniela Mercury

Em 28 de julho de 1965 - Nasceu a cantora brasileira Daniela Mercury
Em 28 de julho de 1973 - A França faz a segunda explosão nuclear no atol de Mururoa no Pacífico
Soulja Boy Tell


Em 28 de julho de 1990 - Nasceu o rapper Soulja Boy Tell, cantor, dançarino, produtor, natural de Chicago.
Em 28 de julho de 2005 - O IRA Exercito Irlandês anuncia o fim da luta armada e entrega a suas armas.

Manoel Messias Pereira

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