quinta-feira, 18 de abril de 2013

A proposta de reajuste de 8,1% para os profissionais da educação em São Paulo



Projeto propõe reajuste de 8,1% para profissionais da educação em SP
Aumento para servidores estaduais de São Paulo deve ser de 8,1%.
Reajuste deve beneficiar 415 mil profissionais da área, diz governo.
Do G1 São Paulo





O governador Geraldo Alckmin encaminhou nesta quarta-feira (17) à Assembleia Legislativa de São Paulo um projeto de lei complementar que eleva para 8,1% o aumento salarial de profissionais da educação da rede estadual de ensino, previsto para julho deste ano, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado.
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A proposta procura alterar o percentual de aumento anterior, que era de 6%, segundo a secretaria. O reajuste deve beneficiar 415 mil servidores, entre eles mais de 270 mil ativos e cerca de 145 mil aposentados.

Com o reajuste, o salário inicial de um professor de educação básica, que leciona para classes de anos finais dos Ensinos Fundamental e Médio e tem jornada de 40 horas semanais, vai passar de R$ 2.088,27 para R$ 2.257,84 a partir do dia 1º de julho deste ano. Em 2014, o salário deve subir para R$ 2.415,89.

O projeto também altera os salários dos integrantes do quadro de apoio escolar. Para o cargo de agente de serviços escolares, a remuneração inicial vai subir de R$ 698,25 para R$ 754,95 em julho e para R$ 807,79 no próximo ano. Agentes de organização escolar terão seu salário, que é de R$ 840, aumentado para R$ 908,21 em julho e para R$ 971,78 em 2014.

De acordo com Maria Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o aumento é insuficiente. “O correto seria recebermos 7% além da inflação, porque só assim teríamos um aumento real de salário. Nosso poder de compra continua restrito, já que a proposta é apenas de repor a inflação”, contou.

Ela também disse que a decisão foi tomada sem uma conversa com as entidades interessadas. “Pelo menos o salário não vai ficar congelado, mas o governo não cumpriu com a palavra que tinha dado”, afirmou Maria Izabel.

Cargos de analista
O governador também enviou à Assembleia um projeto de lei para a criação de 818 postos de analista na rede estadual de ensino, sendo 400 vagas para a área de tecnologia e 418 para cargo administrativo.

Analista de tecnologia é um novo cargo criado na rede, que terá a função de desenvolver atividades especializadas em tecnologia e infraestrutura. O analista administrativo é um profissional que executa serviços de natureza administrativa e operacional.

Após a aprovação do projeto, a Secretaria de Educação deve abrir um concurso para os postos, que terão salário inicial de R$ 2.169 para uma jornada de 40 horas semanais.

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Manoel Messias Pereira

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