A população cigana comemora no dia vinte e quatro de maio, o dia Nacional dos Ciganos e de Santa Sara Kali, padroeira da nação cigana. Na cidade santista, acontece uma grande comemoração em homenagem aos povos que tiveram grande parte na identidade e formação histórica brasileira.
No dia comemorativo, uma grande festa será realizada na Lagoa da Saudade, com um encontro dos integrantes da população cigana. A programação da festividade inclui shows, exposição de roupas, artes, apresentação de danças tradicionais e uma missa ministrada às 18 horas.
Reconhecimento histórico
A data é um decreto do ano de 2006, do então presidente da república Lula, que instaurou o dia como uma atribuição ao reconhecimento e prestígio cultural dos povos que tiveram sua parcela de participação na construção da identidade nacional.
Os ciganos são agentes de sua própria história e de práticas sociais no país, considerada etnia excluída da sociedade por preconceitos e modos de vida que não são convencionais.
Chegaram ao Brasil no século XVI, mais especificamente nas décadas de 60 e 70, contudo, não é precisa a documentação que ilustra o número de povos que foram deportados de Portugal para o Brasil por serem indesejados no país.
Hoje, o aumento da população cigana, é representativo em números econômicos e populacionais. A documentação histórica é pontual e as ações governamentais promovem a igualdade racial, por isso a data do dia 24, oficialmente inserida no calendário oficial do Brasil, se potencializa como um desafio contemporâneo de incluir a minoria, nas necessidades sociais do mundo dos não-ciganos. A luta por aceitação e as dificuldades culturais se estende por séculos. Recentemente ações governamentais mostram interesse e pensam propostas para a demanda dos ciganos, nas mais básicas das carências, como educação e saúde. É uma maneira estatal moderna de se aproximar, apesar das recusas étnicas a um território como base residencial, que o governo encontra de diminuir a imagem famigerada o rótulo de hóspedes não desejados no país.
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