domingo, 22 de setembro de 2013

Ayobâmi

noite Sobrinha-afilhada acolhida com alegria
ancestralidade semeada no terreiro da consciência
terna estrela luzindo vermelho-primazia
favo de afeto avivando sabores na querença

bússola guiando memórias no azul-futuro
sagrado fruto acalentado com axé amarelo-beleza
natalícia primavera colorindo a vida
choro mínimo lavando um passado de tristezas

prazerosa lição a multiplicar meu verde-viver
sorriso doce irradiando deleite a nos cativar
tua luz, Ayobâmi, renova esperanças rosadas
de flores tristes nas pedras roxas do abandono
inspira amanhã festivos em nosso negro cantar.


Oubi Inaê Kibuko
poeta
São Paulo -SP

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Manoel Messias Pereira

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