segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra inspira a cada ano mais reflexões e atividades

CIDADANIA
   
EM MEMÓRIA DE ZUMBI
Dia da Consciência Negra inspira, a cada ano, mais reflexões e atividades
Comemorado em 20 de novembro, a data lembra a morte do líder Zumbi dos Palmares. Ao todo 1.047 municípios do país farão feriado nesta quarta-feira
por Redação da RBA

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Estátua de Zumbi dos Palmares, em Salvador (BA). Morte carregada de simbolismo inspira reflexões
Brasília – Um total de 1.047 municípios já decretou feriado para o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Comemorado em 20 de novembro, a data faz referência à morte do líder Zumbi dos Palmares, símbolo da luta pela liberdade e valorização do povo afro-brasileiro, e inspira a cada ano um número maior de atividades em torno de reflexões sobre questões raciais no país.

Confira nesta página da EBC a lista completa dos municípios em que a data será feriado, para as homenagens e reflexões sobre o Dia da Consciência Negra.

Apesar de instituída pela lei nº 12.519/2011, a data comemorativa não é feriado em todo o país. Localidades como Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul optaram por decretar feriado em âmbito estadual. Nas outras unidades federativas, a decisão compete a cada município.

Em alusão à data, durante todo o mês de novembro são realizadas centenas de atividades com o objetivo de ampliar as discussões sobre os temas raciais, visando a expansão dos direitos conquistados pela comunidade afro-brasileira nos últimos anos.

Devido às conquistas no cenário nacional, as ações afirmativas estão entre os assuntos em destaque neste mês da consciência negra. Mas as atividades do período também abrem um amplo leque de debates em torno de temas como a prevenção da violência contra a juventude negra e a persistência da representação negativa da pessoa negra nos veículos de comunicação.

Herói da raça
Zumbi nasceu em 1655, em Palmares, atual estado do Alagoas. Descendente de guerreiros Imbangalas, de Angola, foi aprisionado por uma expedição portuguesa e entregue aos cuidados do Padre Antônio Melo, que o batizou de Francisco. Com o religioso, aprendeu a escrever em português e latim.

Aos 15 anos, fugiu em busca de suas origens e voltou para o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. Tornou-se líder da comunidade aos 25 anos, se destacando pela habilidade em planejamento, organização e estratégias militares. Sob seu comando, Palmares obteve diversas vitórias contra os soldados portugueses.

No ano de 1694, o quilombo foi atacado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Após o combate, a sede da comunidade ficou totalmente destruída. Zumbi conseguiu escapar, mas seu esconderijo foi denunciado por um antigo companheiro.

Em 20 de novembro de 1695, o líder negro foi capturado e morto, aos 40 anos de idade.

Com informações da Seppir - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

registrado em: movimento negro consciência negra zumbi dos palmares

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Manoel Messias Pereira

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