quinta-feira, 13 de março de 2014

Reflexão Literária, textos de Manoel Messias Pereira,Paulo Afonso Larghi e Leonice Ramos Dutra


Crítica Educacional


Hoje em dia falar em pluralidade, em multiculturalismo no ensino está em voga. E na elaboração dos PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais, foi norteada por essa discussão, que apresentou uma vertente ideológica, que a princípio deveria distanciar da cultura greco-romana e judaica, que aliás, dá o rumo eurocêntrico curricular brasileiro. Porém isto na prática esta a milhas de distância da teoria, exatamente porque a mudança não vai acontecer a toque de caixa ou de mágica.

Para falar em mudança, no singular é melhor dizer no plural, ou sejas mudanças, que poderiam ser estabelecidas, a curto, a médio e a longo prazo.Levando-se em conta as estruturas ideológicas, que norteiam as políticas publicas, no contexto administrativo, econômico, científico e até mesmo religioso. Essas estruturas, hoje está fazendo parte da vida do ser humano e muitas destas idéias, estão como uma bengala, apoiando ações e decisões comportamentais.De tal modo que tratam, a política, a economia, a religião, a ciência como se tudo fossem dogmas e não discutem isto como uma superestrutura de dominação, em que aquele que detém certos poderes, oportunamente conseguem-se manter num statu-quos.

Dizer que todos são iguais é um absurdo liberal, bom para levar o ser a um condicionamento de não contestar essa afirmação, mas na verdade, devemos questionar se somos mesmos iguais, pois aparentemente penso que somos diferentes.Tanto na composição física, na questão psicológica, na estrutura ideológica, nos valores religiosos, na busca econômica da vida, enfim, não somos iguais.

Dizer que a educação tem pautado pela falta de respeito as diferenças existentes, é obvio que sim bastava não ser. Afinal somos dominados por uma estrutura de estado, que trabalhou muito pra anular essas diferenças que deveriam ser ressaltadas e introduziram outras diferenças perversas como o positivismo, o fascismo, as violências físicas e verbais, como no processo de escravidão, introjetando tudo como verdades.

 Sendo tudo uma grande mentira, um equívoco. E eu pergunto-me, será que quem educa por acaso é um "ser" de outro planeta, não estão contaminados por essas mentiras, politicas, religiosas, econômicas, científicas, filosóficas, criadas para manter um poder e uma sociedade de poderes ? É obvio que estão como cúmplice desta palhaçada, desta falta de ética generalista dos tais homens de bens(morais) estupidamente imorais e anti-éticos.

Exemplos nós podemos ver nos livros didáticos, em que até o momento, nem, as editoras, nem os autores, nem mesmo o Ministério da Educação, explica, mas a palavra Brasil, está nos mapas medievais, desde o século V, e a historia oficial do Brasil, tem a grande estupidez de ensinar que o País foi descoberto em 1500, sem no entanto dar uma explicação consciente, para nós brasileiros, outro fato evidente, está na certeza de que mais de 90 língua indígena, são pronunciadas neste território, e aculturadamente dizemos dialeto, mas sabemos que a comunidade indígena organizada rejeita a expressão "dialeto", e curiosamente os livros didáticos, registram que os índios brasileiros falam tupis, guaranis, esquecendo das tais nações indígenas, das diferenças múltiplas que há entre elas. Se fossemos falar da cultura negra nem se fala. Há inúmeros episódios que possamos, relatar mostrando a fragilidade de nossos ensinos, sejam no setor público, quanto privado que é de pior qualidade e os professores são apenas robôs das competências e habilidades.

É preciso derrubar os pilares de sustentação desta estrutura tida como educacional, para construirmos o que entendemos como ideal, ou como um a outra verdade diferente dessa, que conhecemos.
Penso que é preciso planejar a curto, a médio e longo prazo pra de fato estabelecer um processo de transformação plural, e multicultural de fato.

Educar deveria ser fundamentar-se numa pauta de ética, sem mentiras, mas isto ainda não ocorre, o planejamento nacional ainda não existe, e eu pergunto-me, será que vai ser fácil, fazer editoras, departamentos científicos universitários, mestres e doutores, mudarem os conceitos, do que apontamos como errados nesta nossa base do conhecimento, contrapondo com as sapiências de seus apontamentos. Creio que será preciso muita pressão por parte de todos os brasileiros conscientes, em cada momento de nossa respiração. E se alguém já está concordando comigo, podes crer, já estou orando com um belo sorriso.

Manoel Messias Pereira

professor e cronista
São José do Rio Preto - SP - Brasil



Ética e Educação
Fotógrafo: Antonio Larghi

Paulo Afonso Ronca*



Se você entrar em uma livraria qualquer, verá sempre uma quantidade incrível de novos livros que analisam e descrevem a educação brasileira, apontando caminhos e sugestões ou a censurando.

No Brasil, o número de congressos sobre educação é altíssimo e, anualmente, a eles convergem centenas de milhares de pessoas ligadas à área. Ressalte-se que, aí, gastam-se verdadeiras fortunas e o lucro auferido é fabuloso.

O número de ONGs ligadas à educação ou projetos sociais de recuperação de escola brasileira é também muito grande.

Continuamente saem, em jornais e em revistas, artigos que recriminam a escola, oferecendo-lhe pareceres e assinalando métodos para a sua recuperação.

Um sem-número de vezes, em todos os locais acima mencionados, os professores são criticados.

Mas, afinal, como explicar esse súbito fenômeno de crítica voraz aos professores, parecido com uma caça às bruxas? Seriam eles realmente os responsáveis diretos por termos uma educação que não atinge metas internacionais ou nacionais de uma qualidade, digamos, mediana? Onde pegarmos o fio da meada desta tristeza e consternação que se abateram sobre o sistema educacional como um todo e sobre os professores em particular?

Em que pese o esforço de muitas e muitas pessoas ligadas à educação, não tenho o menor prurido em afirmar que vivemos o caos. O empenho está muito distante dos resultados. E caos não se resolve, mas se administra com projetos a médio e longo prazo, muito dinheiro bem aplicado, tenacidade dos gestores e conscientização social.

Sobre os professores não é nada fácil uma análise para que os possamos compreender. Há, pois, que se fazer uma observação intramuros da escola e uma apreciação sobre a responsabilidade que a sociedade como um todo deve absorver, digamos, fazer, aqui , um mea-culpa!

Se iniciarmos por esta última, veremos com nitidez como a sociedade contemporânea (leiam-se: meios de comunicação, Poderes da República, Igrejas, sindicatos, pais, famílias, etc. e tal) perdeu a fé na educação, não mais a vendo como uma das vias principais para um desenvolvimento social mais justo e equitativo.

E o que significa perdeu a fé na educação? Significa que, do ponto de vista da ética, houve terríveis inversões de valores. A sociedade e o Estado afastaram-se decisivamente de ações éticas, quando cessaram de dar atenção devida aos prédios públicos das escolas, ao sonegarem salários dignos aos professores ou ao priorizarem outras dimensões para o desenvolvimento nacional (há os que pensam que, em breve, o computador irá substituir o professor, em sala de aula...).

Vamos aos fatos, porquanto deles eu gosto, dado reafirmarem o que penso: não há mais dinheiro para a educação, é a tese preferida de muitos gestores públicos. Pois bem, para e educação não há, todavia, magicamente, ele aparece, às escâncaras, para se construir estádios de futebol. Há anos, o aeroporto Santos Dumont, no Rio, foi destruído por um incêndio e... em menos de 6 meses já estava reaberto e refeito com mármores e requintes.

Se pudermos considerar a ética também como um conjunto de ações que concretizam a moral e, se relacionarmos a educação com os exemplos do parágrafo sobredito, veremos, aí, ações nada éticas.

Não se trata mais de ver o Estado brasileiro desleixado, porém, o que é pior, trata-se de considerá-lo como não é ético no que diz respeito à educação. A dívida social que estamos amealhando com a educação (leia-se professores e escolas) está em vias de se tornar impagável. É fato!

Tornar-se um ser ético ou, mais abrangente, um Estado ético é agir com incondicional transparência de ideais e de ideias, saber investir com absoluta responsabilidade, estabelecer prioridades sempre em busca do bem-comum e, por fim, aprender a respeitar esse profissional chamado professor.

Ao entrarmos na escola brasileira, no intramuros, devemos parar um pouco em sua soleira, posto que, aí, já há um pequeno diagnóstico do que lá dentro acontece. Para apresentá-lo, levanto uma pergunta que, se não está explícita, pelo menos paira no inconsciente coletivo, e que muitos tremem ao ouvi-la: hoje em dia, quem quer ser professor?

Aqui, o X da questão!

Aquela sociedade contemporânea descrita acima e o Estado esqueceram-se do professor. Enquanto não entendermos que a ação ética mais urgente é a retomada da sua valorização e de sua auto-imagem; enquanto não pensarmos que a Universidade brasileira também não exercita ações éticas para bem formá-los; enquanto os pais não sentirem e não passarem aos filhos o respeito ético e incondicional a ele e, finalmente, enquanto este mesmo professor não souber ou não abrir caminhos coletivos para a sua valorização ética, ah! nada, nada acontecerá.

Por fim, ser um professor ético é reconhecer que não é um mero transmissor de conhecimentos para os vestibulares da vida, mas um formador da personalidade de seus alunos. É reconhecer que a sua função na sociedade é uma das mais respeitáveis e cabe a ele ser agente de transformações sociais e políticas. Ético, quando age em conjunto com os seus pares, fazendo parte de um corpo de profissionais que têm o destino de um país nas mãos. Ético, quando abre os olhos e a alma para compreender o mundo ao seu entorno e responsabilizar-se por mudá-lo, por transformá-lo. Ético, quando vive o inconformismo perante o fato de a sociedade e o Estado terem-no trancafiado em sala de aula, para ser um “simples” professor...



*Paulo Afonso Ronca é professor e consultor, doutor em Psicologia Educacional pela Unicamp.



Ética na educação: Faz toda a diferença



Por: Lenice Ramos Dutra
Resumo

Esta pesquisa objetivou evidenciar a importância da ética na educação. Em todos os setores, e na educação não é diferente, necessitamos de profissionais com integridade, verdade, que desejam o melhor para o outro, que se envolvam e buscam cumprir as regras que trarão benefícios à sociedade. A ética na educação trará: uma educação comprometida, de qualidade que forme cidadãos de responsabilidade com princípios e valores. Sempre se ouviu falar que os professores são os exemplos para a sociedade e, consequentemente, para seus educandos. Quando os profissionais da educação visam ao outro e trabalham para o bem comum, olhando seu aluno como ser humano individual, ele trabalha em prol da formação dos educandos que, aos poucos, se tornaram parte ativa e participava da sociedade. Nessa perceptiva até mesmo o comportamento social do professor precisa gerar em torno dos princípios e valores da sociedade em que ele está inserido, sendo honesto, colaborador, ou seja, com um caráter integro e sem vínculos com vícios.

Palavras-chave: Ética. Professor. Aluno. Educação.

INTRODUÇÃO

Esse artigo propõe a discutir a necessidade de nos dias de hoje termos profissionais éticos, que acreditem que através da educação ainda é possível formar cidadãos compromissados, ousados, críticos e corajosos capazes de lutar por seus direitos, por causas significativas e por uma sociedade mais justa e igualitária. Dentro da ética educacional o professor não procurará apenas colocar seu conteúdo cientifico, ignorando o aluno num contexto integral. Ou seja, o aluno deve se desenvolver num todo, no afetivo, no biológico, cognitivo, no psicomotor e social. Assim o aluno através do seu contato com os professores vai se desenvolvendo, ampliando sua visão de mundo e criando condições necessárias para compreender e viver nesse mundo de forma adequada e coerente, transformando sua realidade.

DESENVOLVIMENTO

Falar de ética nos dias atuais tornou-se comum, faz parte do nosso vocabulário. Logo nos vem à mente o relacionamento, como viver com o outro que é diferente, porém, não um estranho, mas um ser humano como nós que, de certa forma, anda conosco, como diz Cortella: “ser humano é ser junto” (2010, pg.117).

A ética não olha apenas para o interesse de uma pessoa, ela olha para o interesse de um grupo. Cortella (2010, pg.106) fala que a ética, no seu sentido de conjunto de princípios e valores, é usada para “responder as três grandes perguntas da vida humana: QUERO? DEVO? POSSO?”. A ética na educação também está no auge, mas será que realmente se entende o que isso significa?

Quando se fala de ética na educação logo se pensa na conduta do professor em relação a seus educandos. A ética gira em todos os princípios e valores que norteiam a ação estabelecendo regras para o bem comum, tanto no individual como no coletivo, assim estabelece princípios gerais. Boff aponta que “Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável psicologicamente integrada e espiritualmente fecundada” (1997). No caso da educação gira em torno dos educandos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Art. 53 fala que a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Sendo assim, o professor precisa trabalhar e empenhar-se para que isso ocorra. Seja em suas atitudes docentes, nas relações com os educandos, na postura do professor em sala, no chamar a atenção nas conversas, no relacionamento com os profissionais da escola ou na forma como se comporta na sociedade, a ética se faz presente como algo muito fundamental. O que é ética afinal?

Cortella (2010, pg.106) nos apresenta a seguinte definição:

“A ética é o conjunto de princípios e valores da nossa conduta na vida junta. Portanto, ética é o que faz a fronteira entre o que a natureza manda e o que nós decidimos. A ética é aquilo que orienta a sua capacidade de decidir, julgar,avaliar.”

As Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (DCMsEI) fala sobre três princípios: éticos, estéticos e políticos. Sobre os princípios éticos comenta-se: “Princípios éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades”. Torna-se necessário que o professor em todo tempo aja com responsabilidade e forme em seus educandos uma atitude ética diante da vida. Dentro da ética estão contidas posturas bem definidas, pois os professores tornam-se modelo para seus educandos. O professor não pode pensar no educando apenas em sala de aula visando somente às notas para serem aprovados em sua matéria. Sendo um ser que vive em sociedade, cabe a ele com responsabilidade ajudar seu educando a se integrar na sociedade de forma ativa e participativa.

Para a atuação do professor, seja com os educandos ou com o corpo docente, é necessário possuir um estilo de vida equilibrado, desapegado de vícios que prejudiquem a si mesmo e aos outros. Suas ações precisam conter: afeto, alegria, sobriedade, moderação e em seu modelo de fala deve usar palavras cultas e não chulas ou gírias. Diante disso, não se pode deixar de pensar na importância das vestimentas, que não devem ser inconvenientes como: rasgadas, transparentes, curtas ou apertadas. É propício o uso de algo que lhe caia bem, seja descente e que combine com ele/ela, ou seja, usar algo que mostre seu estilo, lembrando que até nisso será copiado. A ética está presente em tudo. Cortella (2010, pg.107) diz que: “A ética é uma plantinha frágil que deve ser regada diariamente.” Isso acontece no nosso cotidiano.

Com o corpo docente ou a gestão, seu relacionamento deve acontecer de forma singela e colaborativa, pois ambos estão traçando objetivos para caminhos que os levarão a um só objetivo, a uma educação de qualidade, a uma aprendizagem significativa e ao crescimento de seus educandos. Ainda precisamos observar que é preciso tomar certos cuidados, principalmente, na sala dos professores nos intervalos, nos momentos de estudos e, é claro, na sua vida individual, dentre, os quais se podem relacionar:

- Comentário de ordem pessoal ou profissional negativa de outro docente ou de um educando;

- Falar mal da instituição fora do espaço de trabalho depreciando a direção, coordenação e outros;

- Se isolar em sua sala não permitindo que alguém lhe forneça sugestões para melhorar sua prática e não preste auxílio a um colega quando este necessita;

- Ano após ano em sala, adquirindo experiência, se autoavalia como o “super professor”, pensando que sabe tudo, fechando-se, assim, para o aprendizado que acontece do educando para ele.

Como é possível um professor permanecer na educação, no trato com os educandos quando se está nesse cargo porque não tem outra profissão ou simplesmente esperando a aposentadoria? O professor precisa acreditar na educação e ter convicção de que ela pode mudar a sociedade. Tem papel fundamental, ele influencia na maneira de pensar e agir dos educandos.

No livro “O tosco” o psicólogo Gilberto nos conta, de forma direta e simples, fatos da própria vida e nos mostra como a vida de um educando pode ser mudada com a ação positiva do professor. No decorrer da história é relatado (2009, pg. 75):

“- Me da um abraço? Pediu o professor. – O que? Não deu nem tempo. O professor me abraçou. Não lembrava de um abraço. Constrangido, bem desajeitado, dei um abraço. Ou melhor recebi um abraço.”

Os educandos têm direito a ter uma educação prazerosa e de qualidade. É fundamental que o professor cumpra as regras e normas da nossa educação. Para que a educação se torne com sabor e alcance seus objetivos, não dá para se pensar em apenas ensinar o conteúdo de determinada matéria, mas é necessário investir no educando para que ele se desenvolva, tornando-se crítico diante do que vê e lê, um questionador, sendo autor da sua própria história, saindo da plateia e indo ao palco. Cury (2003, pg. 66) em suas sábias palavras afirma que:

“É estimular o aluno a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor da sua própria história, a saber filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com as contradições da vida”.

Vamos fazer um cálculo: um educando na educação infantil, fica 5 dias por semana, em média 5 anos, se contarmos berçário, maternal I, maternal II, jardim I e jardim II, mais ou menos 8h por dia, lembrando que essa é a primeira fase do ensino fundamental. Dez anos na segunda fase do ensino fundamental contando com a pré-escola. Aqui ele fica apenas 4h por dia. Ao todo são 15 anos. O ano letivo tem 220 dias, então, vamos aos números. Nosso educando ficará 3.300 dias, 110 meses em média. Na educação infantil o educando ficou em média 8.800h e na segunda fase do ensino fundamental 8.800h, no total: 17.600 horas. Com tantas horas no centro de educação infantil e no fundamental é inadmissível que ele saia apenas com conceitos científicos. Durante todo esse tempo e passando por tantos professores que têm o dever de lhe proporcionar uma educação de qualidade, precisa sair com suas potencialidades físicas, cognitivas, sociais, afetivas e psicomotoras desenvolvidas. Assim será capaz de intervir e provocar mudanças onde estiver.

CONCLUSÃO

Com certeza, os professores comprometidos com a ética, influenciam eticamente seus educandos, dando sua contribuição na transformação da sociedade. Sabemos que isso se constata em longo prazo, mas com certeza no tempo presente influenciam a mudança de pensamento, de atitude, ou seja, a vida de seus educandos. Dessa forma, constrói-se uma escola compromissada com saberes profundos, onde as experiências são dinamizadas coletivamente entre cidadãos vindos do seu próprio processo de construção, que assumam sua postura diante da vida, e que escolham sempre o melhor para sua vida e para a sociedade. Uma escola capaz de olhar o educando em um todo, acolhê-los, propondo assim um crescimento e desenvolvimento em todas suas dimensões, permite que se tenha uma educação com tempero, preocupada com o desenvolvimento completo de crianças e jovens, provocando, desse modo, uma grande mudança no futuro da sociedade.

BIBLIOGRAFIA

BOFF. Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura. Secretaria da Educação Básica. Resolução Nº5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p.18.
CORTELLA. Mario Sergio. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 9ed. – Petrópolis, RJ, Vozes, 2010.
CURY. Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ, Sextante, 2003.
MATTJE. Gilberto Dari. Tosco. Campo Grande: Gráfica e Editora alvora, 2009.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog